Nosso trem de Frankfurt para Heidelberg saía às 9h20min (o Rafa havia comprado todos os bilhetes de trem para a Alemanha com antecedência, no Brasil, pela Internet) da Frankfurt (Main) Hbf, estação de trem que não ficava longe do nosso hotel. Por isso resolvemos ir a pé. Mas confesso que essa ida foi um pouco tensa, porque acho que não fizemos o melhor caminho (demos uma pequena voltinha) e eu fiquei morrendo de medo (o Rafa também ficou, que eu sei, hahaha) de não chegarmos a tempo.
No final das contas, deu tudo certo, mas rolou um pouco de stress, principalmente porque nós dois sabíamos que pontualidade é um forte dos alemães (o que é ótimo, aliás): se seu trem está previsto para sair às 12h34min, ele sairá às 12h34min; nem um minuto a mais, nem um minuto a menos. Por isso, se você for fazer viagens de trem pela Alemanha (o que eu recomendo demais, porque é um meio de transporte excelente), programe-se para chegar às estações com algum tempo de antecedência!
No dia em que o Rafa e eu fomos, o tempo em Heidelberg estava beeeeem frio e cinzento. Uma das primeiras coisas que fiz após chegar à cidade foi comprar uma luva. Mas, antes disso, passamos em um centro de informações turísticas na estação de trem, pegamos um mapinha e decidimos que iríamos a pé até as principais atrações da cidade.
Logo que chegamos ao centrinho mais da “muvuca”, fomos caminhando por uma rua destinada ao trânsito exclusivo de pedestres que é cheia de lojas e restaurantes. Tipo uma calle Sierpes de Sevilha (já falei sobre ela neste post aqui). Chama-se Hauptstraße. Pelo que eu entendi, ela é uma das principais ruas da cidade, e por ela se tem acesso às atrações mais importantes. Então, essa rua foi a nossa via principal durante todo o dia que passamos em Heidelberg.
A cidade é bem antiga, o que faz com que passear por suas ruas seja bastante interessante. Nossas primeiras fotos foram na praça em frente ao Universitätsmuseum, que é um pequeno museu que conta a história da Universidade de Heidelberg, a mais antiga da Alemanha.
O castelo foi construído no século 15. Durante uma guerra, no século 18, uma grande parte foi destruída, restando algumas ruínas. Nós não visitamos o castelo por dentro; mas a visita ao exterior já é bem legal, por causa dos jardins e da vista que se tem da cidade.

Saindo da loja, fomos andar um pouquinho às margens do rio Neckar. Um dos principais pontos turísticos da cidade é a Ponte Velha, que fica sobre o rio. Então fomos vê-la e tirar algumas fotos.
Minhas impressões sobre Heidelberg: a cidade é fofa, viajar é ótimo e não tenho nada a reclamar. Conheci uma cidade nova, e tenho certeza de que ela tem muita história e cultura. Porém, eu esperava mais. Esperava que fosse uma cidade de contos de fadas, porque foi justamente isso o que eu li em um blog, quando estava fazendo minhas pesquisas pré-viagem. Já comentei isso outra vez: fazer roteiros de viagem e pesquisas sobre o seu local de destino tem vantagens e desvantagens. Acho que as vantagens superam – em muito – as desvantagens. Mas uma coisa é fato: você corre o risco de se decepcionar um pouco.
Talvez eu tenha achado Heidelberg menos encantadora do que eu esperava por causa do tempo: no dia em que a conhecemos, estava frio e nublado. Isso pode influenciar muito nas impressões que temos sobre uma cidade. Se o dia estivesse maravilhoso, com sol e um céu azul, talvez eu tivesse reagido de forma diferente. Repito: não achei nada ruim conhecer Heidelberg; não tenho nem o direito de fazer qualquer reclamação a respeito! Porque viajar é sempre sensacional. Mas esperava uma cidade mais charmosinha, com construções alemãs fofas e muitas florzinhas em todas as janelas (hahaha).