Chegamos ao museu, pagamos nossa entrada (12 euros), guardamos os nossos casacos no escaninho e pegamos nosso áudio guia (tinha opção de áudio em espanhol! Oba!). O acervo do museu é realmente incrível, além de impressionar pela grandiosidade. Ele guarda verdadeiros tesouros da Antiguidade! Está organizado em três alas distintas: a Coleção de Antiguidades Clássicas, o Museu do Antigo Oriente Médio e o Museu de Arte Islâmica.
A Coleção de Antiguidades Clássicas reúne vestígios de obras arquitetônicas da Grécia e da Roma Antigas. O verdadeiro destaque da coleção é o Altar de Pérgamo: um altar monumental construído no século II a.C. para Zeus, na antiga cidade de Pérgamo (atual Bergama, que faz parte da Turquia). O altar foi reconstruído em seu tamanho original no Museu Pergamon, e a ele deu nome. O Rafa havia me falado, mesmo, que é muito bacana visitá-lo. Infelizmente, porém, no dia em que fomos o Altar de Pérgamo estava fechado em razão de uma reforma (ele havia sido fechado há pouco tempo, em setembro de 2014, e parece que vai ficar inacessível ao público até o ano de 2020!!).
No Museu do Antigo Oriente Médio fica uma das maiores e mais ricas coleções de antiguidades da Suméria, da Assíria e da Babilônia. Nesta ala se destacam as reconstruções da fachada da sala do trono do rei Nabucodonosor II, da Porta de Ishtar (foi a primeira edificação que vimos no museu, e a que mais me chamou a atenção, porque achei muito rica em detalhes e muuuito bonita!) e da Via Processional da Babilônia.
Quanto ao Museu de Arte Islâmica, trata-se da ala reservada à exibição da arte dos povos islâmicos, contemplando obras de arte que vão do século VIII até o século XIX. Fazem parte deste acervo tapetes orientais, objetos de decoração e artesanatos.