Em primeiro lugar – como vocês já devem ter percebido pelos posts anteriores do blog –, vale comentar que a arquitetura das construções berlinenses é muito bonita, e o rio Spree, que passa pela cidade, dá um charme a grande parte dos passeios. Nosso hotel ficava bem perto do rio e também perto do Bode-Museum (Am Kupfergruben, 10117), que é esse edifício que se pode ver na segunda foto abaixo. O museu recebeu esse nome graças ao seu idealizador, que se chamava Wilhelm von Bode. Ele é bonito demais!! Deve ser bem legal por dentro, mas não tivemos tempo de visitá-lo.
Por Aline Viana.
O post de hoje reúne algumas atrações e monumentos que você pode conhecer caminhando a pé pelas ruas de Berlim. Em primeiro lugar – como vocês já devem ter percebido pelos posts anteriores do blog –, vale comentar que a arquitetura das construções berlinenses é muito bonita, e o rio Spree, que passa pela cidade, dá um charme a grande parte dos passeios. Nosso hotel ficava bem perto do rio e também perto do Bode-Museum (Am Kupfergruben, 10117), que é esse edifício que se pode ver na segunda foto abaixo. O museu recebeu esse nome graças ao seu idealizador, que se chamava Wilhelm von Bode. Ele é bonito demais!! Deve ser bem legal por dentro, mas não tivemos tempo de visitá-lo. Não muito distante do Bode-Museum está a Alexanderplatz (dá para ir a pé de um ponto a outro), onde fica a famosa Torre de TV, que foi inaugurada em outubro de 1969, tem 368 metros e foi um dos mais importantes símbolos da superioridade da sociedade socialista. Ela possui um andar panorâmico que atrai muitos visitantes interessados em avistar o skyline de Berlim. Além de apreciar a vista, é possível fazer um lanche ou uma refeição na torre, no Panorama Bar ou no restaurante giratório Sphere. O Rafa e eu, no entanto, resolvemos não subir, porque, apesar de ser uma atração famosa e interessante, nosso tempo em Berlim não era tão longo, e havia lugares mais importantes para eu conhecer. Continuando a caminhada, é possível conhecer a igreja St. Marienkirche (Igreja de Santa Maria; Karl-Liebknecht-Straße 8), que fica bem pertinho da Torre de TV e da Alexanderplatz. Segue uma foto externa da igreja: Todos esses lugares que mencionei ficam na região central de Berlim, o que faz com que haja muita coisa interessante ali perto: caminhando a pé por estas redondezas é possível ver muitas atrações legais e sentir os ares berlinenses. Outra destas atrações é a Faculdade de Direito da Humboldt-Universität zu Berlin (Unter den Linden 6), que é a Universidade mais antiga de Berlim, fundada em 1810. Muita gente importante estudou ali, como Hegel, Einstein e Savigny! Em frente ao prédio da Faculdade de Direito fica um memorial chamado Book Burning Memorial: trata-se de uma abertura de vidro no chão da praça, que permite que os transeuntes vejam o subsolo. Neste subsolo há uma grande estante de livros branca; ocorre que essa estante está vazia, causando grande impacto. O memorial foi construído para recordar o dia em que, durante a ocupação nazista, 20.000 livros foram queimados em frente à Universidade. 20.000 livros em um só dia!! Eram livros não só de autores alemães, mas também de estrangeiros. Não muito longe do Parlamento fica o Sony Center: trata-se da sede da Sony, e é um dos edifícios mais impressionantes da Europa. Ele fica junto a um complexo de outros prédios, e no espaço central entre eles há uma praça circular, com uma tenda colorida: é a Potsdamer Platz. Ali perto do Sony Center tem um pedaço todo colorido do muro de Berlim. Também é uma atração de destaque o Parlamento alemão, que, infelizmente, eu não pude conhecer por dentro (tínhamos nos esquecido de fazer o agendamento da visita à cúpula pela Internet com antecedência; quando fomos fazer, já estava esgotado; de modo que não foi dessa vez que eu visitei o Parlamento Alemão). Nas redondezas do Sony Center e do Parlamento está, ainda, o Memorial aos Judeus Mortos da Europa (também conhecido como Memorial do Holocausto). O Memorial foi construído entre os anos de 2003 e 2004 e inaugurado em maio de 2005, em homenagem às vítimas judias do holocausto. Trata-se de uma área de 19.000 metros quadrados coberta de blocos de concreto, cada um de um tamanho, representando os judeus que foram mortos no holocausto. Dali se pode caminhar até a parte da cidade em que fica um pedaço não derrubado do muro de Berlim. Eu esperava que o muro fosse ser bem mais alto do que de fato ele era! Quase que eu consigo pular o muro, uai! Hahahahaha! De lá se pode seguir a pé para o Checkpoint Charlie, que hoje é o nome de uma região da cidade de Berlim, mas, em sua origem, foi o nome dado pelos Aliados a um posto militar entre a Alemanha Ocidental e a Alemanha Oriental durante a Guerra Fria. Ele foi projetado como um posto militar para a passagem de estrangeiros e de membros das Forças Aliadas da Alemanha Ocidental para a Oriental. Os membros das Forças Aliadas não tinham permissão para usar nenhuma outra passagem designada para estrangeiros. O Checkpoint Charlie se tornou um importante símbolo da Guerra Fria, representando a separação entre leste e oeste, e – para alguns alemães orientais – uma estrada para a liberdade. Atualmente há um museu ali: é o Museum Haus am Checkpoint Charlie ou Mauermuseum (The Checkpoint Charlie Museum). Fica na Friedrichstraße, nº 43-45. Fundado no ano de 1962, o museu detalha a história do muro de Berlim e os incidentes relacionados a ele. Eu acho que deve ser bastante interessante – estou até com vontade de dar uma estudada mais aprofundada em História novamente –, mas nós não entramos no museu. Nossa estadia em Berlim não foi tão longa, então optamos por um foco mais outside, mesmo.
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