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Beleza tem a ver

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porque beleza tem a ver com todas as coisas boas da vida!​

O terceiro trimestre de gravidez

28/6/2018

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Foto: Paula Beltrão
Desde setembro do ano passado, quando descobri minha gravidez, comecei a escrever alguns textos sobre as experiências que estava vivendo durante a gestação. Na época, porém, não cheguei a publicá-los. Decidi retomar as atividades do blog agora, e resolvi compartilhar os textos que então escrevi. Afinal, experiência boa é experiência compartilhada, né?!
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Estou considerando o terceiro trimestre de gravidez como o período que vai de 29 semanas de gestação em diante (podendo se estender até 42 semanas​, se o bebê esperar até lá, ou terminar algumas semanas antes disso). No caso das mulheres que esperam entrar em trabalho de parto – como é o meu caso –, nunca se sabe ao certo qual será a duração do terceiro trimestre de gravidez.

Enquanto escrevo este post, ainda estou no terceiro trimestre, pois o Miguel ainda não nasceu. Estou na reta final da gravidez, sentindo que o parto não demorará muito.

Este trimestre é decisivo: é hora de deixar absolutamente tudo preparado para a chegada do bebê, de modo a evitar, ao máximo possível, que sejamos pegos de surpresa. Isso inclui: terminar os itens essenciais do enxoval, comprar um estoque de fraldas (caso você não tenha organizado ou ganhado um chá de bebê), dedicar-se ao plano de parto, lavar e passar as roupinhas.

​No meu caso, foi só o terceiro trimestre chegar para que os sintomas mais famosos chegassem também. De 28 para 29 semanas de gravidez, comecei a me sentir fisicamente cansada, com leves tonturas e sem muita disposição. Às vezes me cansava só de mudar de posição na cama. Não que eu possa reclamar: minha gravidez tem sido até bastante tranquila. Mas é fato que o cansaço bateu.

Com pouco mais de 29 semanas de gestação, o Rafa e eu fizemos uma visita guiada à maternidade em que pretendemos ganhar o Miguel (havíamos agendado a visita com mais de um mês de antecedência). Gostamos demais das instalações e da equipe de enfermagem; espero que haja vaga lá no dia que for escolhido pelo Miguel!!

Nesta época eu também me dediquei ao plano de parto (e as leituras que tenho feito sobre o trabalho de parto me ajudaram muito a elaborá-lo). 

Com pouco mais de trinta semanas de gravidez, tive a minha primeira reunião com a doula que escolhi para me acompanhar durante o parto. O bate-papo com ela durou mais de 1h, e pudemos conversar sobre muitos assuntos relacionados ao trabalho de parto, à minha rotina e às minhas expectativas. Achei super válida a sessão, pois trocar informações com alguém que tem bastante experiência no assunto é sempre enriquecedor.

Foi também no terceiro trimestre de gravidez que eu fiz as minhas fotos de gestante (momento do qual o Rafa também participou).

​O terceiro trimestre foi decisivo no que diz respeito ao enxoval: ​o carrinho, o bebê conforto (item obrigatório para que o bebê ande de carro) e a banheira do Miguel chegaram; terminamos o quartinho (e ficamos muito satisfeitos com o resultado!); compramos roupinhas e outros itens essenciais que ele ainda não tinha; lavamos e passamos as roupinhas (com a ajuda valiosa da minha mãe); colocamos a roupa de cama no berço... Além disso, arrumei as malas da maternidade (a minha e a do Miguel) – não queria ter que me preocupar com isso na hora em que já estivesse em trabalho de parto.

​Foi também nesta época que o Rafa e eu terminamos os cursos teóricos sobre parentalidade e fizemos​ dois cursos práticos (tudo na clínica onde estou fazendo o pré-natal): um de preparo para o parto e outro de aleitamento materno e primeiros cuidados com o bebê. Saí do curso de preparo para o parto com uma expectativa bastante positiva acerca deste momento (espero não estar muito iludida, hahaha!). Fazer estes cursos foi uma ótima forma de nos sentirmos mais seguros e preparados para os desafios que surgirão com a chegada do Miguel. Sou muito grata por termos a oportunidade de nos "qualificarmos" neste sentido.

​Minha barriga está enorme, e comecei a sentir dores em alguns lugares que eu nem sabia que doíam, hahaha! Mas, volto a repetir: acho que não tenho nem o direito de reclamar, pois, em geral, minha gravidez está sendo bastante tranquila, sem intercorrências graves. O sono está levemente comprometido pelas várias vezes em que me levanto à noite para fazer xixi, mas, apesar disso, posso dizer que tenho dormido bem.​

​Pouco antes de eu completar 37 semanas de gestação, ganhamos um chá de fraldas de alguns amigos muito especiais! Eu fiquei extremamente feliz e emocionada com a surpresa, pois, por algumas questões logísticas, não havia organizado um chá de fraldas para o Miguel, mas não estava 100% satisfeita quanto a isso. O chá foi lindo, preparado com muito carinho por estes amigos, e eles se preocuparam com os mínimos detalhes: teve até bolo combinando com a decoração do quarto dele! Enfim: foi um momento único e muito especial!

Bom, é isso: é surreal pensar que daqui a pouco poderei falar: "pode vir, Miguel!". Nem acredito que muito em breve ele estará aqui do lado de fora com a gente!! Ao mesmo tempo, estou bastante tranquila quanto a isso, o que tem me deixado muito serena e feliz. :) 

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Minha preparação para o parto

25/6/2018

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Desde setembro do ano passado, quando descobri minha gravidez, comecei a escrever alguns textos sobre as experiências que estava vivendo durante a gestação. Na época, porém, não cheguei a publicá-los. Decidi retomar as atividades do blog agora, e resolvi compartilhar os textos que então escrevi. Afinal, experiência boa é experiência compartilhada, né?!
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​Sempre que eu vou participar de alguma experiência desafiadora, gosto de estar minimamente preparada. Procuro me informar e imaginar a situação, porque acho que falta de conhecimento acaba me trazendo insegurança. Com o parto não foi diferente: procurei ao máximo me preparar para o grande dia. Não sei se, de fato, algum dia poderei falar: "estou preparadíssima para o parto" – acho que nunca estarei, nem em uma eventual próxima gestação; nem se eu viesse a ter dez filhos. Trata-se, talvez, da experiência mais surreal da vida de uma mulher; e, por mais que leiamos livros, que vejamos filmes e que escutemos relatos de parto, acho que nunca conseguiremos imaginar nem 10% do que é, de fato, passar por isso.

De toda forma, acredito que estar calma e confiante é um passo fundamental para um trabalho de parto bem-sucedido, e acho que boas maneiras de conquistar este estado de espírito calmo e confiante são: acreditar na competência da equipe médica que estará com você na “hora H”; ler e se informar muito durante a gravidez; fazer cursos de preparo para o parto.

Estes – e alguns outros que vou mencionar a seguir – foram os métodos que eu utilizei durante a minha preparação para o parto. E posso dizer com total segurança: já valeu a pena. Não faço a menor ideia de como o meu parto será, mas pelo menos posso afirmar: estou calma e tranquila quanto a este assunto (pelo menos por enquanto, hehe!). Não tenho perdido o sono com preocupações sobre o parto; não tenho me sentido ansiosa; não estou tendo taquicardias nervosas quando penso que, em breve, vou passar por um trabalho de parto. Fora que conhecimento nunca é demais; então, definitivamente, eu só obtive ganhos com a minha preparação.

O primeiro passo na minha preparação para o parto foi escolher uma equipe médica que me transmite total confiança e que tira todas as dúvidas que eu apresento. Eu me sinto aliviada e serena a cada consulta que compareço, e isso é muito, muito bom!

O segundo passo foi buscar informação sobre parto, trabalho de parto e pós-parto. E eu fiz isso de várias formas: por meio de livros, de documentários, de blogs, de relatos de parto e de cursos práticos e teóricos oferecidos pela clínica onde faço o meu pré-natal.

A minha listinha de livros era enorme; foi preciso selecionar quais eu iria ler. Fiz a seleção com base em afinidade temática e em acessibilidade (ou seja: considerando se encontrei ou não determinado livro). Achei válidas todas as leituras que fiz, por isso vou indicar os títulos aqui (alguns não tratam especificamente sobre parto, mas sim sobre educação e cuidados com o bebê. De toda forma, acho útil mencioná-los, pois acredito firmemente que se sentir preparada para a maternidade é uma forma de ficar tranquila quanto ao parto). É óbvio que não dá pra seguir as orientações de todos; é óbvio que alguns sustentam ideias não compatíveis entre si; e é óbvio que é preciso ter senso crítico acerca da informação que é lida. Mas todos os livros que indico aqui me enriqueceram de alguma forma. Foram eles:
  • ​​A maternidade e o encontro com a própria sombra (Laura Gutman)
  • Parto Ativo: Guia prático para o parto natural (Janet Balaskas)
  • Quando o corpo consente (Therese Bertherat, Marie Bertherat, Paule Brung)
  • ​​Os segredos de uma encantadora de bebês: como ter uma relação tranquila e saudável com seu bebê (Tracy Hogg com Melinda Blau)
  • O que esperar quando você está esperando (Heide Murkoff, Arlene Eisenberg e Sandee Hathaway)
  • 12 horas de sono com 12 semanas de vida (Suzy Giordano e Lisa Abidin)
  • Bésame mucho (Carlos González): gente, quanto a este último, li mais da metade, mas abandonei a leitura. Estava com altas expectativas em relação a este livro, mas confesso que a leitura estava muito arrastada e eu acabei desanimando. Não sei se é porque eu comecei a lê-lo já no final da gravidez, época em que eu estava mais cansada e em que o "baby brain" é real... Ou se é porque eu peguei uma edição escrita em português europeu (ou seja: a leitura não fluía tanto)... Ou se é porque eu acabei achando as orientações do autor pouco práticas... Enfim: não quero que me interpretem mal achando que eu estou contraindicando este livro ou que estou falando mal dele; apenas não posso dizer que tenha efetivamente aproveitado a sua leitura.

Além disso, assisti a três documentários que recomendo demais:
  • ​​The Mama Sherpas
  • O Renascimento do Parto
  • Sem hora para chegar: a busca pelo parto humanizado

E também assisti a uma série de seis episódios que está disponível na Netflix: "O Começo da Vida". Trata-se de uma série que aborda realidades familiares em várias partes do mundo, e que fala sobre o desenvolvimento do ser humano nos primeiros anos de vida. A série nos faz pensar e é bastante enriquecedora!!

Além disso, obviamente eu assisti a vários vídeos sobre gravidez no YouTube: relatos de parto, diários de gravidez, dicas para os primeiros cuidados com o bebê... Mas isso, aliás, era algo que eu já fazia há muito tempo, antes mesmo de engravidar.

O terceiro passo na minha preparação para o parto foi fazer uma fisioterapia voltada à gestante. Iniciei as sessões de fisioterapia com pouco mais de 19 semanas de gravidez. A cada sessão a fisioterapeuta me passa alguns exercícios para serem praticados diariamente em casa. Tenho sido bastante disciplinada quanto a isso. Não sei se, de fato, fazer fisioterapia irá trazer alguma consequência positiva real no meu parto. Porém, só de sentir que estou conhecendo melhor o meu corpo e tomando consciência a respeito de músculos que eu nem sabia que existiam, já estou me sentindo melhor. Então, antes mesmo de passar pelo parto eu posso dizer que já valeu a pena.

Por fim, a quarta "ferramenta" de que me vali para me preparar para o trabalho de parto foi a meditação de afirmações positivas sobre parto e gestação. Isto tem tudo a ver com o "hypnobirthing", técnica que está em voga na atualidade, mas ainda não tem tantos adeptos no Brasil, devido à carência de muitos materiais em português. O método envolve a prática de técnicas de relaxamento, visualização e respiração, por meio das quais se busca ensinar a gestante a confiar no processo natural e fisiológico do nascimento; a relaxar e a permitir que seu corpo faça o que é necessário e melhor para si e para seu bebê.

Sei que existem bons livros e cursos sobre "hypnobirthing", mas não encontrei nenhum em português – por isso, fiquei com preguiça de lê-los. Mas me cadastrei no site “KG Hypnobirthing” e diariamente recebo em meu e-mail algumas frases positivas sobre gestação e parto (em inglês). Ao final da minha gravidez, compilei todas essas frases, mais algumas outras que eu havia pegado na Internet, traduzi tudo para o português e gravei um áudio em que eu lia todas elas. Depois, editei esse áudio colocando uma musiquinha de relaxamento ao fundo e, com isso, obtive uma faixa de 13min que me possibilitou meditar diariamente no final da gravidez.

​Ainda não passei pelo trabalho de parto e não há como prever como essa experiência será. Porém, estou tranquila e confiante. Sinto-me preparada para viver esse momento; e, sem dúvida, todas as técnicas que eu citei neste post foram de grande valia para mim. Assim, espero que este texto tenha utilidade para outras mamães que também estão em busca de uma maior preparação para o momento mais especial de suas vidas! :)

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O segundo trimestre de gravidez

20/6/2018

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Para fins de elaboração dos meus relatos, estou considerando o segundo trimestre de gravidez como o período que vai de 15 a 28 semanas de gestação.

Este foi, sem dúvidas, o período de maior tranquilidade e disposição: eu já estava acostumada com a ideia de estar grávida; o risco maior de aborto já havia passado; e a barriga ainda não estava pesada demais.

O segundo trimestre começou com a descoberta do sexo do bebê (fiz um post só sobre isso). Agora, a ideia de ter um filho ficou ainda mais concreta, e podíamos chamá-lo pelo nome: Miguel (nome que eu amo há muuuito tempo – muito antes de virar moda! – e que o Rafa e eu já havíamos escolhido desde antes de nos casarmos). 

Assim que descobrimos o sexo, a minha sogra, que é arquiteta, convocou o Rafa e eu para uma reunião para discutirmos o projeto do quarto do Miguel. Mostramos para ela algumas inspirações de quarto que havíamos pegado na Internet e, a partir disso, ela montou o layout. Nós optamos por um quarto que não tivesse estilo muito romântico ou provençal. Não queríamos nada com muito babado, nada que tivesse aquele estilo de "bebê da família real". Queríamos um quarto moderno, com uma pegada mais geométrica e alguns detalhes retrôs. 

​Logo no início do segundo trimestre, a médica obstetra que até então estava me acompanhando entrou em licença-maternidade. Então, fui direcionada para uma outra médica que trabalha na mesma clínica. Felizmente, eu amei a minha primeira consulta com ela: ela é uma fofa, super atenciosa, faz uma consulta mega detalhada... e eu já tinha ouvido falar da sua competência. Enfim: o santo bateu demais (rs)! ​Fiquei bastante satisfeita com isto.

​Quando eu estava com 17 semanas de gestação, o Rafa e eu fizemos uma viagem de avião para o Rio de Janeiro (já havíamos planejado isto há mais tempo, antes de descobrirmos que estávamos grávidos). A viagem foi maravilhosa, e tudo transcorreu absolutamente bem em relação à gravidez.​ Acho que precisávamos destes dias de descanso para relaxarmos e nos curtimos. Fiquei muito feliz por termos programado esta viagem.

​Com 18 semanas de gestação, fiz a primeira compra de roupas para gestante. A barriga ainda não estava enorme, mas eu já sentia algumas calças me apertando na cintura, e algumas blusas estavam ficando curtas. Comprei roupas que usaria demais nos próximos meses: calças, vestidos, shorts, macaquinho.​

Com 21 semanas de gravidez eu encomendei os móveis do quarto do Miguel. Havia encontrado uma loja de BH que vendia uma mobília bem no estilo moderno que queríamos. Ali eu comprei o berço, a cômoda, a cama e a poltrona de amamentação com o pufe.

​Quando eu estava com 22 semanas de gravidez, era a hora de fazer o ultrassom morfológico: um exame importantíssimo, que serve para avaliar o desenvolvimento do bebê com bastante detalhe (incluindo os órgãos internos) e deixa muitas gestantes apreensivas. Felizmente, eu estava muito tranquila antes da realização do ultrassom, e não perdi o sono por conta dele. E, graças a Deus, o morfológico só acusou dados positivos: baixo risco de parto prematuro; baixo risco de pré-eclâmpsia grave; desenvolvimento normal do Miguel, que estava pesando 516g e medindo 25cm.

Com 26 semanas de gestação eu fiz um exame de sangue bem chatinho: o teste de tolerância a glicose (que verifica se a gestante tem diabetes gestacional). Eu estava meio nervosa em relação a este exame, porque ele exige que você tome uma garrafinha de 300ml (ou seja: dois copos descartáveis) de um líquido mega doce, com sabor artificial de limão, no período de 5min. Eu tenho enorme dificuldade em tomar qualquer líquido rapidamente, mesmo quando ele é muito gostoso. Imaginem, então, ter que tomar 300ml de uma bebida ruim em cinco minutos?! Hahaha! 1h depois que você toma o líquido, é feita uma coleta de sangue; e 2h depois que você tomou é feita uma nova coleta. Ou seja: é preciso ficar quase 3h no laboratório. Ficar lá nem foi o problema (há uma salinha reservada, com uma poltrona mais confortável, e eu fiquei assistindo "Friends" durante este tempo de espera); eu fiquei tensa foi por ter que tomar todo o líquido em 5min. Mas, graças a Deus, tampando o nariz, eu consegui tomar tudo nuns 4min (mas devo confessar que estava até tremendo enquanto tomava, hahaha!).

Nesta época chegaram os móveis do quarto do Miguel, mas ainda esperamos um tempinho para montá-los, porque queríamos, antes disso, instalar um papel de parede em uma parede e pintar outra. Após algumas pesquisas na Internet, o Rafa e eu resolvemos que a parede que ficaria atrás do berço seria uma parede de montanhas pintadas pelo próprio Rafa. Ele nunca tinha pintado paredes na vida, mas estava animado a aprender (rs). Vimos um tutorial em um blog, e a tarefa não parecia muito difícil. Antes de o Rafa começar, eu fiz um projeto da parede no computador, com a simulação do desenho das montanhas e das cores que utilizaríamos. Depois de várias tentativas de combinação de cores, encontramos uma paleta que nos agradou e fizemos a compra da tinta e de todo o material necessário. O Rafa começou a pintar a parede no dia em que eu estava completando 27 semanas, e terminou quatro dias depois. O resultado ficou liiiiindo (acho até que ficou melhor do que eu esperava, haha!) e foi uma forma muito legal de curtirmos ainda mais os preparativos para a chegada do Miguel.

Foi também no segundo trimestre que fizemos compras de uma quantidade significativas de itens do enxoval, principalmente roupinhas. Como é gostoso pegar aquelas peças minúsculas e imaginar o Miguel dentro delas!!!

E assim foi o segundo trimestre de gravidez: produtivo, tranquilo e feliz! :)

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A descoberta do sexo do bebê

18/6/2018

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Antes de eu fica grávida, eu achava que, quando eu engravidasse, eu ficaria super ansiosa para saber o sexo do bebê. Para a minha surpresa, isso não aconteceu. É claro que eu sempre tive interesse em saber o sexo do meu filho, mas isso não me deixava ansiosa, aflita ou agoniada. De verdade, não estava com a menor pressa, apesar de estar naturalmente curiosa.

Minhas primeiras "tentativas" de "descobrir" o sexo foram feitas logo no início da gravidez, quando fiz dois testes de Internet (hahaha!). É claro que eu não confiava na infalibilidade desses testes – muito pelo contrário –, mas achava divertido responder às questões e ver o resultado. O resultado dos dois testes que eu fiz (um se baseava no calendário chinês) foi o mesmo: menina.

Com oito semanas de gestação eu fiz uma consulta com uma obstetra – que acabei não escolhendo como a que me acompanharia durante o pré-natal – que apostou que eu estava grávida de uma menina. Isto porque eu estava com um pouco de acne nas costas – e, segundo ela, todas as pacientes dela que tiveram acne na gravidez estavam esperando meninas.

Estes fatores me fizeram arriscar o palpite de que meu bebê seria uma menina. Mas eu não "sentia" que era menina; não tinha nada de intuição materna ou sexto sentido feminino: era só um chute que eu dava quando me perguntavam – eu estava absolutamente convicta de que poderia estar enganada.

Se eu estivesse muito ansiosa ou curiosa, eu poderia, a partir da oitava semana de gestação, ter feito um exame de sangue chamado "sexagem fetal": é um exame que tem 98% de chance de acerto e que analisa o sangue da mãe (no qual existem fragmentos do DNA do feto) para ver se é encontrado ou não o cromossomo Y. Mas é um exame que não é coberto pelo plano de saúde; e, além disso, eu acho que tem mais graça descobrir o sexo no ultrassom, quando você está vendo o seu bebê, do que abrindo um pedaço de papel em que estará escrito, por exemplo: "foi observado sinal de amplificação do marcador do cromossomo Y, sugerindo que o feto é do sexo masculino".

Pois bem. Com doze semanas de gestação eu fiz um ultrassom chamado "translucência nucal". Neste dia, o médico que estava fazendo o ultrassom falou que estava muito difícil palpitar o sexo do bebê (na verdade, eu nem tinha perguntado isto para ele, porque não esperava que com doze semanas desse para identificar o sexo). Mesmo assim, o médico ficou tentando adivinhar; e, no final do exame, após o Rafa e eu prometermos que não compraríamos nenhuma peça de enxoval com base no que ele chutasse (rs), ele falou que achava que era um menino.

Não confiei muito na precisão da aposta do médico; mas, a partir desse dia, meu palpite de que o bebê era menina também ficou mais fraco. A partir de então, eu não chutava mais que era uma menina.

Quando minha irmã mais velha (também grávida, e com a mesma idade gestacional que eu) e eu estávamos com quase quinze semanas de gestação, fomos a uma festa de aniversário de um tio numa cidade do interior. Lá, encontramos uma ginecologista e obstetra que é amiga da nossa família e que, diante da informação de que ainda não sabíamos o sexo dos bebês, se ofereceu para, no dia seguinte (pleno domingo pós festa!) abrir sua clínica só para descobrirmos o sexo. É claro que nós amamos a proposta, e no domingo às 10h da manhã estávamos nós cinco (a médica, eu, o Rafa, minha irmã e meu cunhado) lá na clínica, animados para descobrir se esperávamos meninos, meninas ou um casal de primos.

Detalhe: nesta noite, eu havia sonhado que estávamos fazendo o exame e que o meu bebê era um menino.

Ela foi super carinhosa conosco no ultrassom, fez um exame mega completo, e ainda falou para os papais filmarem (na clínica de BH onde eu usualmente faço os ultrassons não é permitido filmar nem fotografar os exames). E foi assim que nós quatro descobrimos que estávamos esperando dois meninos!! Ficamos, aliás, impressionados com a quantidade de homens que estamos fazendo lá em casa – pois, contando com os filhos da minha irmã do meio, meus pais teriam quatro netos homens!!!

Acho que para eles vai ser ótimo; serão quatro primos de idades próximas, e vão poder brincar bastante durante a infância e ser amigos durante toda a vida. Pra nós é que eu não sei se vai ser muito tranquilo, hahaha! Imagina quando estes quatro anjinhos se juntarem, que bagunça que não vai ser?! 

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O primeiro trimestre de gravidez

15/6/2018

 
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A forma de dividir a gravidez em meses e trimestres não é unânime. Mas, para os relatos do blog, vou considerar uma gravidez de 42 semanas, dividindo os trimestres da seguinte forma:

- 1º trimestre: 0 a 14 semanas
- 2º trimestre: 15 a 28 semanas
- 3º trimestre: 29 a 42 semanas

Assim, o relato de hoje englobará as 14 primeiras semanas de gestação.

Antes de eu engravidar, já tinha ouvido uma gestante falar que o primeiro trimestre era o momento de se acostumar com a ideia de estar grávida, fazer os primeiros exames e se informar sobre as primeiras mudanças que aconteceriam com o corpo e com a rotina. O segundo trimestre, fase de menos enjoos e maior disposição, seria o ideal para a preparação do quarto e a compra dos itens de enxoval. E, por fim, o terceiro trimestre seria o momento de pensar no plano de parto e se preparar para o grande momento.

Quando eu descobri minha gravidez, eu estava com seis semanas (ou seja: já havia transcorrido quase metade do primeiro trimestre, o que eu achei muito bom – porque dizem que o primeiro trimestre é o mais chatinho). Eu estava completamente assintomática: sem enjoos, sem dores, sem qualquer inchaço... e não havia percebido nenhuma mudança no meu corpo.

Os primeiros dias após a descoberta foram marcados por um pouco de apreensão: tudo era muito novo, eu não fazia ideia dos exames a que tinha que me submeter, precisava escolher um obstetra (pois a minha ginecologista não fazia partos), ninguém além do Rafa sabia da novidade... Ou seja: era muita coisa nova para administrar e pouca gente com quem desabafar.

Como consequência, nesses primeiros dias o meu sono e o meu apetite ficaram um pouco comprometidos. Mas isso logo passou quando eu fiz os primeiros exames e – principalmente – quando contei para a minha família, quatro dias depois da descoberta. Contar para eles foi um grande alívio! Esta era uma notícia boa e impactante demais para que eu a mantivesse em sigilo.

Descobri a idade gestacional quando fiz o primeiro ultrassom: nessa data, eu estava com sete semanas e um dia de gravidez. O embrião tinha apenas 10mm – era uma "manchinha" se mexendo no útero –, mas seus batimentos cardíacos já eram audíveis (e intensos: 143 bpm!). Fazer este primeiro ultrassom foi muito bom: o Rafa e eu pudemos ver que nosso bebê estava implantado no lugar certo, e as coisas começaram a se concretizar, ainda que de forma incipiente.

Quando eu soube que já estava com pouco mais de sete semanas de gravidez, logo me lembrei dos vinhos e dos banhos de hidromassagem que eu havia tomado nesse período (ambas as condutas não são recomendadas na gravidez). Não cheguei a perder o sono por causa disso, mas é claro que não pude deixar de ficar um pouquinho temerosa. De toda forma, já vi gente falando: "aah, essas restrições só valem depois que você fica sabendo que está grávida" (rs), e então adotei essa filosofia, hahaha!

De cara eu mudei alguns hábitos: comecei a usar repelente todos os dias (lembrando que nem todo repelente pode ser usado por gestantes) e cortei algumas coisas da minha alimentação: carne crua ou mal passada, bebida alcoólica, comida japonesa (porque eu, na verdade, não confio 100% na higiene de nenhum lugar que venda comida japonesa), saladas em restaurantes. Com nove semanas de gestação, comecei a usar diariamente um creme para estrias (eu sou mega indisciplinada no que diz respeito a passar cremes, mas durante a gravidez fui bastante regrada quanto a isso).

Foi também no primeiro trimestre que eu escolhi a minha obstetra (e, como esse assunto é muito relevante, fiz um post falando exclusivamente sobre isso). Tomar essa decisão foi uma fonte muito grande de tranquilidade.

Nesta época eu também fiz alguns exames de sangue e comecei a tomar alguns complementos, como cápsulas de vitamina D. Um dos grandes desafios para mim nesta fase foi engolir os comprimidos que eu tinha que tomar diariamente. Eu sou péééssima em engolir coisas grandes, então era uma luta diária! Durante algumas semanas eu tive que tomar quatro cápsulas gigantescas por dia, e cada vez que eu conseguia era uma vitória, hahaha! Mas isto teve um lado bom, pois com o passar do tempo eu desenvolvi uma certa habilidade neste quesito.

Quando eu estava com nove semanas de gestação, o Rafa e eu começamos a participar de cursos teóricos sobre parentalidade, oferecidos pela clínica onde eu decidi fazer o meu pré-natal (o curso era bastante abrangente, com aulas sobre fonoaudiologia infantil, atividade física na gravidez, nutrição gestacional, aleitamento materno, parto, trabalho de parto, métodos farmacológicos e não farmacológicos de alívio da dor, puerpério, primeiros cuidados com o bebê...). Isto foi outra coisa que nos ajudou muito a nos sentirmos mais preparados para a chegada de um filho.

Com doze semanas de gestação, fiz um ultrassom importante: o exame de translucência nucal. Ele permite verificar a probabilidade de algumas síndromes e já possibilita ver melhor o bebê: ossinho do nariz, nuca, bracinhos... Este foi um passo relevante para que a gravidez se concretizasse ainda mais na minha cabeça e para que ficássemos tranquilos, pois estava tudo bem com o nosso filho.

Graças a Deus, eu não tive absolutamente nenhum enjoo durante o primeiro trimestre inteiro!! Me considerei uma pessoa de muita sorte, porque enjoos matinais são extremamente comuns nesta fase. 

O que eu achei mais chato durante o primeiro trimestre, na verdade, não foi algo que tenha acontecido com o meu corpo ou o meu organismo, e sim algo totalmente externo: o olhar que eu sentia de algumas pessoas que duvidavam da minha capacidade de engordar e de nutrir bem o bebê durante a gestação. Eu sempre fui magra e nunca comi como um ogro, mas sempre fui saudável e bem nutrida – ou seja: nunca dei motivo para que ninguém desconfiasse da minha capacidade de bem nutrir um feto. No entanto, de vez em quando alguém vinha me dizer: "você tem que comer, HEIN???!" ou "você tem que engordar, HEIN?!?!?!" ou "você tem que comer em dobro, HEIN?!?!?!" – como se eu fosse irresponsável, como se eu comesse menos do que as minhas necessidades fisiológicas, como se eu fosse encanada com o meu peso (coisa que eu nunca fui) ou como se eu não soubesse quais eram as reais necessidades de alimentação e nutrição que decorriam da gravidez. Enfim: no começo isso foi muito chato. Eu me sentia muito incomodada (e aqui vai um conselho: não façam esse tipo de comentário com uma grávida nem subestimem a capacidade de uma mulher de cuidar bem da sua prole... Ela é a pessoa mais interessada na saúde do seu filho). Mas eu sempre acreditei que a natureza é sábia, e que o fato de uma mulher ser magra, ser miúda ou ser mignon não a desqualificaria para a maternidade. E eu estava certa: aos poucos, com o crescimento saudável do meu bebê durante a gestação, as pessoas foram percebendo que não precisavam – em absoluto – nutrir esse tipo de preocupação em relação a mim.

No finalzinho do primeiro trimestre, o Rafa e eu, juntamente com meus sogros, fizemos uma viagem ótima para Gramado (RS). Fomos curtir o Natal Luz, coisa que eu sempre quis fazer. A viagem foi uma delícia, e tudo transcorreu de uma forma super tranquila, sem nenhum enjoo, nenhuma intercorrência sequer. Foi durante a viagem – quando eu estava com treze semanas (e, portanto, o risco de aborto já havia diminuído muito) – que eu divulguei a gravidez nas redes sociais. Foi muito gostoso ver a alegria genuína das pessoas com a notícia e receber tantas mensagens carinhosas! :)

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