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Como tornar o puerpério mais leve

6/8/2018

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Um dos assuntos que mais deixa as gestantes descabeladas e preocupadas é o tal do puerpério (período de cerca de 40 dias após o parto – cuja duração pode variar de pessoa pra pessoa –, quando o corpo da mulher está voltando ao que era antes e ela tem que lidar não só com a variação hormonal, que é real, mas também com todas as novidades que um bebê traz). 

Na minha opinião, não dá para caracterizar o puerpério de uma maneira geral e abrangente: ele pode ser caótico para algumas mulheres e tranquilo para outras. Tudo vai depender de inúmeros fatores que devem ser considerados em conjunto: o quão difícil e dolorosa está sendo a recuperação pós-parto; o quanto o bebê dorme; o quanto o bebê chora; o quanto a mulher se sente apoiada pelo marido e por seus familiares; o número de pessoas dando palpites não solicitados e inconvenientes; o grau de habilidade que mãe e bebê apresentam em relação à amamentação; a extensão da licença-paternidade...

Mas uma coisa é certa: independentemente dos fatores acima listados, é possível, sim, tornar o puerpério mais leve. Em primeiro lugar, uma boa rede de apoio é sempre muito bem-vinda (eu diria que é fundamental). A rede de apoio pode vir do marido, dos familiares, das amigas, dos vizinhos... Enfim: de qualquer pessoa próxima à gestante.

No meu caso, esta rede foi muito bem construída principalmente pelos meus pais e pelos meus sogros. Minha mãe e minha sogra abasteceram (e ainda abastecem) a nossa geladeira com comida pronta e gostosa; ajudavam (e ainda ajudam) nos cuidados básicos do Miguel (dar banho, trocar fralda...) para que eu pudesse descansar, comer ou tomar um banho; vinham à nossa casa (e ainda vêm) com bastante frequência, para evitar que eu passe muito tempo sozinha com o Miguel.

Além disso, o Rafa e eu fomos abençoados com a licença-paternidade dele, que durou 20 dias e ainda foi estendida graças a alguns dias de férias (então, ao todo o Rafa ficou um mês e uma semana em casa comigo após a chegada do Miguel). Isso foi maravilhoso! O primeiro mês é o mais difícil e cansativo; então, quanto mais tempo o pai puder ficar em casa, melhor!

Além da rede de apoio, uma boa dose de organização por parte da gestante é algo que ajuda demais! Um pouco antes de o bebê chegar, vale a pena deixar a casa preparada: organizar armários e cômodos que estejam bagunçados (depois que o bebê nascer, você não terá tempo para fazer nada que não seja prioritário); preparar comidas e deixá-las no congelador (durante o puerpério, não tem nada melhor nem mais prático do que ter comida pronta quando a fome chega!); lavar e passar todas as roupinhas do bebê.

Naturalmente, tornar o puerpério mais leve não é algo que depende apenas da gestante. O marido, a família e os amigos podem exercer papeis muito importantes nesse intuito de aliviar o fardo da mulher. 

Em primeiro lugar, é muito importante que as pessoas que queiram visitar a família e conhecer o novo membro evitem fazê-lo logo nos primeiros dias (ou que tenham a liberdade de deixar o casal marcar a data). É fundamental deixar a mãe livre para dizer se já quer receber visita ou se prefere esperar um tempinho (algumas mães não querem receber ninguém nos primeiros três ou quatro meses do bebê; já outras se sentem muito sozinhas durante a licença-maternidade, e estão doidas para bater papo com alguém. Ambas as hipóteses são totalmente compreensíveis).

Em todo caso, é sempre bom fazer visitas rápidas e com hora marcada (nunca apareça de surpresa! A mãe pode estar andando de sutiã pela casa, de pijama, descabelada... ou, ainda, pode estar sozinha em casa com a criança, trocando a fralda dela, por exemplo. Nesse caso, ela não vai nem conseguir atender ao interfone!).

Quando forem fazer a visita, é muito fofo demonstrarem empatia em relação à mãe: levar um lanche ou um pacote de fraldas; ou oferecer para comprar algo na padaria ou na farmácia. Eu recebi visitas muito fofas, que chegaram à minha casa com um bolo, um pão... e só de receber esse carinho eu já fiquei super feliz!

Outro fator que traz leveza ao puerpério é um bom pediatra. Escolha um profissional que seja competente; acessível (ele tem que retornar suas ligações e responder suas mensagens); que te atenda com calma no consultório e tire todas as suas dúvidas; e que tenha empatia por você, sendo compreensivo diante das suas angústias e amoroso diante das suas queixas e preocupações. Se o pediatra não for assim ou se exigir de você um esforço maior do que o que você consegue realizar, é melhor trocar de profissional.

Mas, no final de tudo, se você adotar ações como as listadas aqui e mesmo assim seu puerpério for barra pesada – ou se por algum motivo você não conseguir este apoio e esta organização –, tente respirar fundo e mentalize uma grande verdade: tudo isso vai passar. Todo esse caos é provisório; e depois que ele passa você pode até achar que ele durou pouco! E, além disso, toda essa confusão de hormônios, cansaço e sono é absolutamente normal e esperada quando uma mulher acaba de dar à luz um bebê! Se possível, converse com outras mães que passaram ou estão passando pela mesma fase que você: papos com pessoas que já vivenciaram essa experiência são extremamente reconfortantes.

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