Beleza tem a ver
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Beleza tem a ver

Beleza tem a ver

porque beleza tem a ver com todas as coisas boas da vida!​

Burocracias universitárias; prova de nível

30/9/2011

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O semestre letivo na Universidad de Sevilla (US) começou na última segunda-feira, dia 26. Somente hoje eu obtive a resposta (após enviar um e-mail para a Secretaria da Faculdade de Direito) de que minha matrícula estava feita. Isso porque no dia 22 fomos à Faculdade para solicitar a inscrição nas matérias. A US não tem uma estrutura administrativa organizada para receber a quantidade de estudantes estrangeiros que recebe. Na Secretaria da Faculdade de Direito, apenas 10 alunos são atendidos por dia para solicitar matrícula (e eles acham que 10 é muita coisa!). E a semana deles vai só até quinta-feira. Sexta já é fim de semana e eles não recebem ninguém. O horário de atendimento é bem na hora do almoço, mas você tem que chegar cedo para pegar uma das 10 senhas que eles distribuem.

Para quem acha que a FDUFMG oferece poucas opções de optativas, saibam que isso não é privilégio nosso. A Izabella e eu também tivemos dificuldades de encontrar matérias interessantes aqui. Antes de virmos tínhamos feito um “Plano de Atividades Acadêmicas”, no qual inserimos 10 matérias daqui pra cursar. Dessas 10, somente uma estava disponível. Acabamos solicitando 4 disciplinas, e 3 foram deferidas. Apesar de sabermos que a matrícula está feita, não sabemos nossas turmas (porque há vários professores e vários horários diferentes para cada matéria). Segunda-feira haverá uma reunião para os alunos estrangeiros, e espero que eles nos deem as respostas de que precisamos.

De qualquer forma, nós começamos a frequentar as aulas, apesar de não termos certeza da turma (se pudermos escolher, vamos escolher as turmas que estamos frequentando). As disciplinas são 3: Direito Eclesiástico, Processo Penal e Direito Constitucional Comparado. A melhor, na minha opinião (tanto em termos de matéria como em termos de exposição), é a de Processo Penal. Hoje fizemos uma atividade meio boba na de Direito Constitucional Comparado (um questionário cujas respostas eram cópias de títulos da Constituição), mas depois a aula ficou mais complicada, porque na parte expositiva a professora falou de forma meio confusa (ou fui eu quem não entendeu direito, mesmo). Mas, enfim, não estou tão preocupada com isso e acho que ao longo do tempo vamos nos adaptando.

Ah! Quinta-feira saiu o resultado da prova de nivelamento. Fiquei satisfeita porque consegui ir para o último nível, o 4. Realmente, não faria sentido eles implicarem com o fato de minha prova estar a lápis. Teremos aulas de espanhol no Instituto de Idiomas da Universidade. São duas aulas por semana, de 1h30 de duração cada. Acho que serão boas, porque parece que no nível 4 não se estuda tanto a gramática; são mais “usos do idioma”, expressões idiomáticas e frequentes nas ruas, essas coisas.

Amanhã temos uma excursão para Ronda, com a escola de idiomas do Toninho! Me disseram que eu deveria visitar a cidade, então acho que será um bom passeio! Postarei as fotos e os relatos aqui!

Beijos!
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Sevilla y su cultura según una Sevillana

26/9/2011

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Esse post se origina das conversas que tivemos com a Maribel, que é a mulher que está abrigando o Toninho em sua casa. É uma típica sevilhana, muito arraigada, como eu disse no post anterior. E conversar com ela é ótimo não só para treinar a escuta (como eu havia comentado), mas também (naturalmente) para conhecer um pouco mais da cultura e da cidade de Sevilha.

A Maribel vive num apartamento no centro de Sevilha. A decoração de sua casa é como a decoração de muitas por aqui, pelo que eu percebi: paredes lotadas de quadros e fotografias; móveis repletos de enfeites; muitos cosméticos na bancada do banheiro; enfim: tudo feito para que não se deixe um espacinho sequer em branco. As casas aqui são meio “abarrotadas”.

Os sevilhanos, em geral, são pessoas muito solícitas e falantes. Riem, desatam a falar e não param, querem sempre te ajudar. Se você pede uma informação na rua, eles não só te falam o que você quer saber, como também te dão informações adicionais. Ontem, por exemplo, perguntamos a uma pessoa na rua sobre a localização de um bar. Ela não só nos informou onde o bar ficava, como também disse “olha, o show de flamenco desse bar é muito bom, mas não compensa comer ali. O que eles servem são apenas uns sanduíches, não vale muito a pena. Se eu fosse vocês e estivesse com fome, comeria algo no outro bar e depois iria para lá para assistir ao show de flamenco; pediria só uma bebida...”.

É ótimo que eles sejam assim, porque podemos conhecer mais da cidade a partir do ponto de vista de quem está bem familiarizado com ela. A Maribel, por exemplo, nos contou muitas coisas: desde informações sobre o clima até comentários sobre o modo como ela vê o papel da mulher na família.

Quanto ao clima e ao tempo: o verão de Sevilha chega a ter dias insuportáveis, de até 45ºC. Por isso o verão não é época de alta temporada (afinal, aqui não tem praia). A partir do outono as temperaturas ficam mais suportáveis, e é quando começa a alta temporada. No inverno, o frio não é tão rigoroso como em outras partes da Europa. Mas as madrugadas podem chegar a temperaturas bem baixas, próximas de 0ºC.

Os dias são muito longos, principalmente no verão. Há dias em que às 22h ainda há sol, e não se tem a menor vontade de ir dormir. As aulas começam por volta de 9h da manhã. O almoço é em torno de 14h30-15h. O jantar, entre 21h e 22h. No inverno, os dias não são tão longos, naturalmente. Segundo a Maribel, há dias de inverno em que às 8h ainda é madrugada.

Uma das épocas mais visitadas em Sevilha é a Semana Santa, que aqui é muito tradicional. Há procissões pelas ruas principais, e é necessário pagar certo valor para participar. É claro que para ver não há que pagar nada. As ruas são enfeitadas, as pessoas se vestem com trajes típicos, e de certa forma a “vaga” na procissão é transmitida de geração em geração. Trata-se de uma das celebrações de Semana Santa mais  famosas de toda a Europa.

Outro marco cultural de Sevilha, como todos sabemos, é a dança flamenca. Segundo nos contou a Maribel, o flamenco é uma herança dos ciganos, e não algo tipicamente sevilhano. São os ciganos os melhores bailarinos de flamenco, porque têm a dança “em seu sangue”.

​Bom, por enquanto é isso!! Em breve espero adicionar mais informações culturais pra vocês!
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Visita de um amigo brasileiro

25/9/2011

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Neste sábado a Izabella e eu recebemos no nosso lar doce lar a visita de um brasileiro gente boníssima. Foi ótimo; vou contar para vocês logo em seguida. Antes, só vou fazer um breve resumo de nosso passeio da manhã de sábado. 

Primeiro devo comentar que ainda estou meio confusa em termos de horários. Acho que são três os fatores principais: primeiro a diferença de fuso em relação ao Brasil, que fez com que desde o começo as horas ficassem meio loucas; segundo o fato de que aqui, nessa época do ano, há muita luz e os dias anoitecem bem mais tarde (a ponto de se considerar que 20h são 20h “da tarde”); e terceiro as nossas longas andanças pela cidade, que fazem com que fiquemos realmente cansadas e durmamos até um pouco mais tarde.

Bom, de manhã (ou de tarde, já devia ser meio-dia), fomos andando sem rumo, até que chegamos ao bairro de Triana, que fica do outro lado do Guadalquivir. Para quem não sabe, a cidade de Sevilha é “cortada” pelo Rio Guadalquivir, e essa foi a primeira vez que passamos para o outro lado. Fomos ao mercado de Triana, que é um mercado de frutas, peixes, legumes, essas coisas. Apesar da importância que tem para a cidade, não é um mercado muito grande.
Imagem
Perto do mercado fica o “Castillo de San Jorge”, que é um museu sobre a inquisição. Ele foi construído sobre ruínas de um tribunal da inquisição daqui de Sevilla e, além de relatar os fatos da época, faz-nos refletir acerca dos efeitos negativos que os juízos de valor que exercemos sobre outras culturas podem trazer; e também acerca do domínio de poder de um povo sobre outro. Interessante. 

Após o almoço, estávamos voltando para casa quando recebi a ligação do Toninho, o brasileiro gente boa sobre o qual falei aí em cima. Vejam só: ele foi professor da mamãe na faculdade, e se tornaram amigos; ela inclusive encaminhava alguns pacientes para ele. Além disso, ele é colega de trabalho da Míriam, mãe da Izabella. E veio aqui pra Sevilha fazer um curso de espanhol. Legal a coincidência, né? A vida tem umas coisas assim.  Apesar de não conhecê-lo pessoalmente, logo que eu soube que ele estaria aqui durante uma semana eu fiz questão de entrar em contato com ele por e-mail, porque saberia que nossos pais gostariam de termos a companhia de um amigo deles, e também pelo fato de que para nós é muito legal ter mais uma companhia. Então, havia trocado alguns e-mails com ele. Muito simpático. Bom, voltando à ligação: ele me ligou – havia chegado a Sevilha – e marcou de ir à nossa casa dentro de uma hora. Assim foi. Ele conheceu nosso humilde “piso” (e achou que nós estamos muito bem instaladas, por sinal). Trouxe um chocolate delicioso para nós duas, e batemos um bom papo (eu, Izabella e ele). Depois fomos com ele até a casa em que está instalado. Ele veio para cá para estudar espanhol (na verdade o estudo é só um pretexto para a viagem, mas, de qualquer forma, são admiráveis as pessoas que mantêm o espírito jovem e querem sempre aprender algo novo), e vai ficar numa casa de família. A mulher que está o abrigando aqui (a Maribel) nos recebeu na casa dela, e foi super solícita e simpática com a gente. É uma sevilhana muito arraigada; nos falou bastante acerca de sua cultura (da qual tem muuuito orgulho, aliás) e de seu modo de viver. Conversamos um bocado (foi ótimo para treinar o espanhol – principalmente a escuta, porque ela contou vários casos), e por fim ela disse à Izabella e a mim que nela temos uma amiga – e até nos passou seu telefone, para qualquer coisa que precisarmos. 

Depois de conhecermos um pouco do “piso” do Toninho, nós três andamos mais um bocado pelas ruelas da cidade (sempre consultando o mapinha, é claro, porque aqui é muito fácil se perder – mas também é muito fácil se encontrar, porque o centro da cidade não é muito grande, e de repente você cai num lugar central que você já conhecia. Aliás, devo dizer que tenho achado Sevilha “um ovo”; a cidade é menor do que eu pensava – mas ressalvo que talvez não seja e eu ainda tenha que conhecer muita coisa), e ele nos convidou para jantarmos num restaurante típico da cidade – esses de estilo histórico e com mesas na calçada. Foi super agradável; o Toninho é uma ótima companhia (adoro pessoas que nunca perdem o espírito jovem!). Programamos mais passeios por Sevilha, e acho que será muito legal! Mais uma vez, sinto que Deus tem cuidado bastante da viagem; as experiências têm sido muito proveitosas, e tudo está correndo bem! 
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Prueba de Nivel

22/9/2011

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Hoje de manhã fizemos a prova de nivelamento de espanhol, no Instituto de Idiomas da Universidade. Nós, estrangeiros, teremos aulas de espanhol na Universidade. As aulas serão duas vezes na semana, 1h30 cada aula. Segundo havia sido informado para nós, teríamos 1h30 para fazer a prova. O exame estava tranquilo: era apenas uma redação, uns exercícios de completar lacunas com a conjugação dos verbos indicados entre parêntesis, e um outro exercício de completar umas frases com ideias atuais. Tranquila de fazer. O único problema foi que não tivemos a 1h30 prometida; eu fiz a prova toda a lápis, aí estava passando a caneta (apesar de não estar escrito que era obrigatório fazê-la a caneta), quando a mulher que estava aplicando o exame pediu pra gente entregar. Resultado: um dos meus exercícios ficou todo a lápis e, da redação, somente um dos três parágrafos ficou a caneta. Não acho que faça o menor sentido eles implicarem por causa disso, mas eu perguntei pra examinadora se tinha problema estar uma parte a lápis, e ela falou que tinha. E não me deixou passar a caneta no resto, nem conferir uma questão (era uma página de texto com verbos para conjugar). Enfim, sendo um teste de nivelamento, apenas para ver em que nível estaremos, acho bastante desarrazoado que eles impliquem com o fato de minha prova estar a lápis, mesmo porque o curso é grátis, e todos os estrangeiros podem fazer. O que interessa é ver o nível do espanhol e saber qual o mais adequado para mim. De qualquer forma, daqui a uma semana sairá o resultado, e aí eu dou notícias!
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Habemus vivienda!!

22/9/2011

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Depois de muito andar pelas ruas da cidade, muitos telefonemas, muita procura e muito cansaço, temos um teto!!! =) Conseguimos nos mudar na terça-feira, mas só agora deu pra postar. Vou contar um passo-a-passo da busca. Creio que pode ser entediante, porque realmente procuramos muito. Se o parágrafo estiver pouco interessante, passe para o próximo.

Bom, na segunda-feira (segundo dia útil em que estávamos aqui e penúltimo dia da diária do hotel - tínhamos que deixá-lo na terça ao meio-dia), acordamos bem cedo e depois de tomar café fomos ao Roomates, que é uma oficina que ajuda estudantes a buscarem um apartamento. Essa oficina me foi indicada por uma amiga, a Elisa, que fez intercâmbio aqui em Sevilha e só depois de muitas buscas - e algumas frustrações - encontrou o Roomates e conseguiu algo legal com eles.

Chegamos ao Roomates, preenchemos um formulário com nossas preferências e conversamos com o agente. Ele se chama Arthur e logo nos perguntou se éramos brasileiras, porque ele é!! E aí até conversamos tudo em português com ele. Ele foi super simpático; nasceu no Pará e já morou em BH durante um tempo!!! Olha que legal! Bom, só havia dois apartamentos que atendiam às nossas expectativas (um apê para nós duas apenas. Como eu já disse, o mais comum é dividir um apê com vááários estudantes, mesmo porque isso é muito mais barato). Os dois eram caros, mas marcamos a visita para um deles, às 10h30.

Chegamos ao local no horário marcado; a agente da Roomates que ia nos acompanhar na visita chegou um pouco atrasada, mas tudo bem. O prédio era bom, bem localizado, dava pra ir a pé para a faculdade de direito (uns 10min de caminhada)... O maior problema era ser caro, mesmo. E outro problema foi a agente não ter conseguido abrir a porta para nos mostrar!!!! Não conseguia de jeito nenhum e ainda por cima não falava espanhol, só inglês (e mesmo assim, mais ou menos). Ela ligou para o Arthur, mas por telefone ele não conseguiu nos explicar como abrir a porta. Resultado: perdemos a viagem e tivemos que remarcar a visita para as 15h. E olha que estávamos morrendo de pressa de encontrar algo; afinal, já tínhamos prolongado a estadia no hotel por mais dois dias, e tínhamos que conseguir um apê para nos mudarmos no dia seguinte!

Já que a porta não abriu, fomos à Oficina de Relações Internacionais da Universidade, com alguns números de anunciantes anotados (tínhamos buscado na Internet e em cartazes nas ruas). Queríamos que eles fizessem a intermediação, até por ser algo mais seguro. Mas chegando lá, o telefone estava ocupado (sendo usado por outra pessoa) e logo percebemos que naquela manhã eles não poderiam nos ajudar.

Então, resolvemos comprar um cartão telefônico ali perto (e também uma caixa de bananas!!! Que saudade eu tinha das bananas!!! 3 para mim e 3 para a Izabella. Foi ótimo! Hahahaha! E estavam muito gostosas). Fomos para uma cabine telefônica e ligamos para váááários dos 50 números de telefone que eu tinha anotado na minha agenda. A maioria das respostas foi: "Lo siento, ya está ocupado/rentado/alquilado"... Ô beleza!!! É, vimos que esse negócio de conseguir um apê - ainda mais um só pra nós duas - é, mesmo, bastante complicado. 

Uma das pessoas para as quais liguei falou que o apê ainda estava disponível (yesss! resta uma esperança!!!). Marquei uma visita com ele o mais rápido possível, às 14h. Almoçamos e fomos para lá - depois de tentar ir a pé, vimos que era mais longe do que pensávamos e tivemos que pegar um táxi.

Chegando lá, um senhor nos esperava na porta. Conhecemos o apartamento, e achei bem bom, porque era amplo, 3 quartos, cozinha boa e equipada... O problema é que ele só alugava por no mínimo 9 meses, e com isso o preço mensal para nós (5 meses) ficaria muito caro. Além disso ele era um pouco longe (era perto do metrô, mas parecia que estava localizado na última rua da cidade, então achamos pouco seguro).

Após a visita, corremos até o ônibus e voltamos ao apê caro (o da porta que não abria). Dessa vez foi o Arthur (o brasileiro) quem nos acompanhou. O apartamento era bom, sala ampla, claro... mas continuava sendo muito caro para dividir entre duas pessoas apenas. Mesmo assim, não descartamos essa opção. Podíamos assinar o contrato e rapidamente fazer nossa mudança.

Voltamos para o hotel, pensamos um pouco, e fomos à visita de 17h marcada pela Universidade (um grupo de estudantes conduzido por duas senhoras ia visitar alguns apês. Já falei dessa visita em outro post). Fomos a alguns apartamentos, e um deles era simplesmente maravilhoso, e muito bem decorado. Tinha 3 quartos, e pensamos em dividi-lo com a Maria, uma italiana que conhecemos no grupo e que nos pareceu uma pessoa bem tranquila de se conviver (ela veio para Sevilla também para estudar, queria fazer também um intercâmbio cultural e linguístico, nos achou simpáticas e educadas, e queria fugir de barulho e confusão. Um perfil que combina com o nosso). O problema desse apê maravilhoso era que não alugava para menos de 9 meses. =(

A Salud é uma das senhoras que acompanhava os estudantes, e ela gostou de mim e da Izabella, porque nos achou simpáticas e com bom espanhol. Isso foi bom, porque ela ficou realmente interessada em nos ajudar. A Salud foi tão legal conosco que se ofereceu para ir com a gente a um apartamento que tínhamos marcado de ver com o proprietário. Ela nos mostrou onde era a rua, nos acompanhou na visita. Mas não gostamos do apartamento. Era pequeno, não tinha dois quartos, como anunciado, e sim algo como um "beliche" (uma simulação de "segundo andar", ao qual se podia chegar por meio de uma escada solta. Bem fraquinho).

Como não tínhamos achado nada, a Salud ligou para uma amiga que poderia nos abrigar em sua casa durante os 5 meses. Pagaríamos para ela mensalmente, dividiríamos um quarto (Izabella e eu) no apartamento em que ela mora. A princípio pensamos que poderia ser uma boa ideia, porque viveríamos com uma pessoa mais velha, que conhece a cidade, e tal. O apartamento era bom, situado em um condomínio legal, que tinha até piscina e quadra. Mas depois da visita pensamos que não seria a melhor opção, pois não teríamos autonomia e sentiríamos que podíamos estar incomodando durante todo o tempo (apesar de que estaríamos pagando uma boa quantia por isso). Só que a gente não teria muita autonomia na cozinha (ela disse que "seria complicado" usarmos o fogão, por exemplo) nem para lavar nossa roupa. Ou seja: poderíamos perder uma parte importante da experiência de intercâmbio

Voltando ao hotel (já eram 21h) ligamos para Maria (a italiana legal). Ela nos disse que havia encontrado um apê que poderia atender a nós 3. Então, marcamos que às 22h ela passaria no nosso hotel para nos falar sobre o apê e mostrar as fotos. E assim foi. Ela mostrou as fotos; não era um apartamento luxuoso, maravilhoso, mas parecia uma boa opção, principalmente porque o preço estava bom.

Saímos para comer umas tapas com ela e o namorado (também italiano, ele veio trazê-la apenas, para fazer companhia). Foi um lanche bastante agradável; eles são muito simpáticos e atenciosos. Foi bom conhecê-los.

Voltamos para o hotel com aquela ideia: temos que resolver isso logo, porque amanhã ao meio dia temos que dar o fora! Fomos dormir bem tarde, após conversarmos entre nós duas e com nossos pais. No dia seguinte - terça - ligamos logo cedo para a Maria para ver a que hora poderíamos visitar o apartamento. Ela nos disse que somente às 19h ela teria as chaves (pra gente isso foi ruim, porque queríamos ver logo o apê, para decidir de uma vez). Mas ela também disse que poderíamos dormir essa noite lá, mesmo que não quiséssemos ficar, e seguir buscando. Isso já nos tranquilizou.

Às 19h fomos ao apê. Um típico edifício Sevilhano, com pátio, estilo histórico (tipo os de Ouro Preto, mesmo). Achei melhor do que eu havia achado pelas fotos. Os quartos não são cubículos; a cozinha é bonitinha; é claro que não há luxo, mas aos poucos arrumaremos tudo e colocaremos as coisas do nosso jeito. Logicamente há algumas carências, mas o apartamento é bem localizado e acho que nos servirá muito bem!! O preço está bom, então está valendo a pena. Estou bastante satisfeita, e na terça-feira dormi tranquila e aliviada por termos um teto! =) Tivemos que fazer algumas faxinas e compras de coisas essenciais para o lar, e tudo foi dividido de uma forma tranquila e organizada. Acho que a convivência com a Maria também será enriquecedora para nós, então estou com boas impressões! Bom, né?

Agradeço a todos pelas orações e pela torcida, e espero que tudo continue se ajeitando!

​Beijos!!
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