Beleza tem a ver
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Beleza tem a ver

Beleza tem a ver

porque beleza tem a ver com todas as coisas boas da vida!​

Córdoba

20/11/2011

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No último fim de semana recebemos em nossa casa a visita do Dilly, nosso colega de faculdade (da sala da Izabella) que está fazendo intercâmbio, também pela UFMG, na Alemanha. Decidimos ir a Córdoba no sábado, para que nós três pudéssemos conhecer outra cidade da Andaluzia. Saímos de Sevilha às 8h da manhã - fomos de ônibus - e chegamos a Córdoba às 10h. As duas cidades estão separadas por 144km de estrada.

É digna de nota a falta de noção e de educação do motorista do ônibus em que estávamos, que logo no início da viagem parou o ônibus no meio da estrada para pegar um colega (não faço ideia de quem se trata), e foi até Córdoba batendo um papinho cerrado com ele, atrapalhando-nos de cochilar. Como se não bastasse, ligou o rádio numa estação péssima, o maior falatório (parece que isso é a praxe aqui), nada agradável.
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Chegamos à cidade e fomos atrás de um ponto de informação turística para pegar um mapinha. Não estava chovendo, mas o tempo estava nublado. Fomos a pé até o centro histórico da cidade, que é a região que concentra mais pontos turísticos e inclusive é considerada Patrimônio da Humanidade. Como já comentei, a Andaluzia é marcada pela influência árabe. Assim, por exemplo, é possível ver em Córdoba o que restou de uma muralha da época islâmica. Nessa muralha havia várias portas; entre elas, a Puerta Almodóvar, que é a que vocês podem ver abaixo:
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Passando pela Puerta Almodóvar, tivemos acesso ao centro histórico. Conhecemos a Sinagoga, o Zoco Municipal (um mercado de produtos artesanais que é uma gracinha e cuja arquitetura também possui característica árabe), a capela, em estilo árabe, de São Bartolomeu, e ruelinhas bastante charmosas.
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Parede do Zoco Municipal
Andamos até chegar à Mesquita-Catedral de Córdoba, que é a maior atração da cidade e o lugar que a gente mais queria conhecer. Há um grande pátio cheio de laranjeiras em volta. Dentro, uma arquitetura muito bonita e bastante História. Como se diz no folheto informativo, "bajo toda catedral, hay un lecho de catedrales ocultas". No lugar onde hoje ela está, havia um templo cristão, a Basílica de São Vicente, que era a principal igreja da cidade. Durante o período islâmico, esta basílica foi destruída e sobre suas ruínas foi edificada uma grande mesquita, cuja construção se iniciou no ano 785. O templo chegou a ser considerado o santuário mais importante de todo o Islã Ocidental, e possuía não só finalidade religiosa, como também social, cultural e política.
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Em 1236, o Rei Fernando III reconquistou Córdoba e lutou pela recuperação da fé cristã. Evidentemente, os cristãos lutavam por recuperar o espaço sagrado que havia sido tomado pelos árabes. Aos poucos, foram feitas reformas na mesquita, de forma que fossem impressas as marcas da arquitetura cristã. E hoje em dia o que se vê é justamente a mescla dos dois estilos, árabe e cristão (algo que é muito comum em toda a Andaluzia):
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Contraste muçulmano/cristão
O local é muito bonito e vale a pena conhecer!!

Depois da visita à catedral, nós três fomos almoçar. Comemos um fartíssimo menu, com direito a primeiro prato, segundo prato, bebida e sobremesa. Huuuum! Meu regime de engorda está mesmo sendo colocado em prática! Rs Enquanto almoçávamos, a Betânia (que também faz direito na UFMG, mas não é do nosso período, e também está fazendo intercâmbio em Sevilha) foi nos encontrar com uma amiga dela. De lá fomos, nós cinco, ao Alcázar de los Reyes Cristianos.

Durante a época muçulmana, o Alcázar era parte do palácio árabe. Depois da conquista cristã, se transformou em residência real. Em 1492, os Reis Católicos abandonaram Córdoba e cederam o Alcázar ao Tribunal da Inquisição. Posteriormente o lugar foi destinado a instalações militares. Quanta história, não?!
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O passeio só não foi mais bonito por causa da chuva, que já estava caindo quando saímos do restaurante e não terminou antes de que deixássemos a cidade. Então, como a tarde estava chuvosa, fizemos passeios mais breves pelas ruas de Córdoba e fomos até o "Puente Romano", que é uma ponte bonita que há sobre o Rio Guadalquivir (sim, ele também passa por Córdoba!). Paramos em um café para tomar um chocolate quente e ficamos um bom tempinho lá batendo papo (aliás, o Dilly contou ótimos casos de família!), e foi muito gostoso! Depois de dar mais umas voltinhas, fomos caminhando em direção à rodoviária (enquanto o Dilly tentava nos ensinar um pouco da estrutura do idioma alemão), para pegar o ônibus das 18h45 em direção a Sevilha. A viagem foi muito gostosa e Córdoba é realmente uma cidade imperdível da Andaluzia!
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Um pulinho em "Purtugal"

16/11/2011

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Hoje de manhã descobri que amanhã não tem aula na Universidade (yes!!!), então tenho um tempinho para escrever um post sobre a viagem a Portugal. A propósito: não teremos aula porque haverá uma Assembleia Geral (não sei sobre o que será), e não pode haver atividade letiva para que os estudantes possam comparecer se quiserem. Essa semana está bastante corrida: trabalhos para preparar, coisas para ler... além das tarefas domésticas. Então só assim, mesmo, para eu conseguir escrever!

Bom, nossa anfitriã em Portugal foi a Ciça (do grupo), que está vivendo em Faro (ela estuda arquitetura na UFMG e também está participando do intercâmbio Minas Mundi). No fim de semana atrasado ela tinha vindo aqui pra Sevilha, e no fim de semana passado foi a vez de a Izabella e eu irmos visitá-la. Saímos de Sevilha na quinta à tarde. Fomos de ônibus e a viagem durou aproximadamente 2h30. 
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Faro é a capital da região do Algarve, e fica no sul de Portugal. 

Da rodoviária a Ciça nos levou até o apartamento dela, onde ela vive com outros quatro estudantes da UFMG (Janaína, Samira, Sávio e Rafael). Fomos super bem recebidas com docinhos regionais e tivemos direito, inclusive, a um quarto só para nós duas, porque a Ciça nos cedeu o quarto dela. Na noite de quinta fomos conhecer as baladas de Faro. Antes disso, passamos na casa da Anabel, do Olito e do Juan (espanhóis amigos da Ciça que havíamos conhecido em Sevilha no fim de semana anterior). Fomos fazer uma visita à Anabel, que estava com o pé machucado e não poderia nos acompanhar na balada. A primeira parada foi a boate First Floor. A entrada era gratuita, a música estava boa para dançar, mas o lugar estava muuuito quente e cheio, e o cheiro de cigarro não estava suportável. Então ficamos só um pouco, e resolvemos ir para outra boate, a Património. É o lugar mais frequentado pela Ciça e companhia, e pelos Erasmus em geral (só tinha estrangeiro lá!!), eu acho. A música lá também estava boa, e havia menos gente e menos cheiro de cigarro. 

Na manhã e no início da tarde de sexta, a Izabella e eu fomos andar por Faro para conhecer melhor a cidade. Não é uma cidade muito grande, pode-se fazer quase tudo a pé. Chegamos às margens da Ria Formosa, que eu não entendi direito se é um lago, uma lagoa, se tem água salgada ou água doce. Mas sei que é algo que faz fronteira com o Oceano Atlântico.
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Andamos pelo centro antigo, vimos a catedral, algumas ruínas (a cidade é medieval e tem influência árabe, então há ruínas de muralhas que a envolviam)... Após as andanças fomos conhecer o mercado central, cujas lojas, para nossa decepção, estavam praticamente todas fechadas (ê pessoal que gosta de uma "siesta"!!!!). Só tinha um supermercado aberto; inclusive encontramos a Ciça e o Juan lá na porta do mercado e fomos com eles comprar algumas coisinhas para o almoço. Em Portugal é mais fácil encontrar produtos brasileiros. No supermercado encontramos farofa, polvilho doce, azedo... queria encontrar essas coisas aqui em Sevilha também!

O almoço foi na casa de outros estudantes brasileiros amigos da Ciça. Estava delicioso!!!! De entrada, a contribuição dos espanhois: tortilla espanhola e pinchitos de pollo. Prato principal: strogonoff e farofa!!! Yess!!!! A comida estava deliciosa!! E a sobremesa (mousse de limão) também! Divino!

Na noite de sexta a balada foi no Ditadura, que é um barzinho com música ao vivo. A galera toda estava lá:
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Nesse dia a Ciça, a Izabella e eu não fomos embora muito tarde para casa, já que no sábado iríamos acordar mais cedo para ir a Albufeira. Na verdade, se dependesse da Ciça ela ficaria acordada direto até a hora de viajar (a pilha dela não acaba nunca!), mas, muito companheira, ela foi pra casa com a gente. Nem dormimos muito cedo, porque ainda fomos comer e nós três ficando batendo papo até quase 4h da manhã.

No sábado acordamos e nos arrumamos para pegar o comboio (trem) das 9h30 para Albufeira. Chegando à estação, o bilheteiro nos avisou que não haveria trem naquele horário, por causa de uma greve geral. Ainda bem que a rodoviária ficava ao lado da estação de trem, então pegamos um ônibus. Albufeira é uma cidade também da região do Algarve, que tem praias muito bonitas. O tempo não estava tão bom e com isso não deu para ver tanta beleza, mas pelo menos não choveu. Andamos pelas ruas da cidade e voltamos para a rodoviária de Albufeira para pegar um ônibus para a praia de São Rafael, que a Ciça já conhecia e nos recomendava. Por sorte, quando chegamos à praia o tempo se abriu mais um pouco, e o lugar realmente estava muuuito bonito!!! A temperatura já era mais baixa, por isso não a praia não estava cheia de turistas (como costuma ficar no verão), mas mesmo assim valeu muito a pena conhecer!!
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Praia de São Rafael (Albufeira, Portugal)
Fizemos um picnic na areia e voltamos para a cidade de Albufeira, para dar mais uma andada. Depois pegamos o ônibus das 18h para voltar para Faro.

Tiramos um cochilinho, comemos cachorro-quente e fomos de novo para a balada (com a Ciça todo dia é dia de balada!). Primeiro fomos ao B.A. (Bar da Associação), que é como uma boate universitária, e depois ao Patrimônio de novo. Vejam que apesar de não haver muitas opções de lugares para ir, a galera vai em mais de um por noite! haha! A música estava boa, o lugar estava legal, o único inconveniente foram algumas pessoas estrangeiras que não têm os mesmos hábitos de higiene que nós. Mas "pasa nada" não...

Como não poderia terminar o post sem contar uma história de português (nem sair de Portugal sem vivenciar uma), aí vai: no domingo a Izabella e eu queríamos pegar um táxi da casa da Ciça para a rodoviária. Eu liguei para chamar o táxi. Não entendia muito bem o que a atendente falava (acho que preferia conversar com ela em espanhol, rs!), mas dei o endereço certinho e ela confirmou. Perguntei se havia previsão de tempo para a chegada do táxi e ela, muito simpática, me respondeu: "como eu vou saber?!?! ainda não chamei o táxi!". Aí eu soltei o humilde "ah tah, obrigada", haha. E desliguei o telefone. A Izabella e eu nos despedimos das meninas, agradecemos por tudo, e descemos para esperar o táxi. Passaram-se 20min e nada de o táxi chegar. Então eu resolvi subir e telefonar de novo, para saber se tinha havido algum problema. E eis que a mesma atendente me atendeu e disse: "o seu táxi não chegou porque eu não mandei o táxi. Eu não tinha te falado qual seria o número do carro que chegaria para você, e você não ligou de volta para saber! Desse jeito eu não poderia te enviar o táxi!" (??????????????????). Que práticos, não?! Haha! Aí eu perguntei "então, qual é o número do táxi?", ela me respondeu, eu falei que tinha que sair da cidade às 14h e portanto não poderia esperar muito tempo e, felizmente, o táxi chegou a tempo de nos levar. Ufa!!!

Bom, é isso! Foi um fim de semana muito legal, com ótimas companhias! Ciça, mais uma vez, obrigada por tudo! :)
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