Beleza tem a ver
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Beleza tem a ver

Beleza tem a ver

porque beleza tem a ver com todas as coisas boas da vida!​

Córdoba

20/11/2011

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No último fim de semana recebemos em nossa casa a visita do Dilly, nosso colega de faculdade (da sala da Izabella) que está fazendo intercâmbio, também pela UFMG, na Alemanha. Decidimos ir a Córdoba no sábado, para que nós três pudéssemos conhecer outra cidade da Andaluzia. Saímos de Sevilha às 8h da manhã - fomos de ônibus - e chegamos a Córdoba às 10h. As duas cidades estão separadas por 144km de estrada.

É digna de nota a falta de noção e de educação do motorista do ônibus em que estávamos, que logo no início da viagem parou o ônibus no meio da estrada para pegar um colega (não faço ideia de quem se trata), e foi até Córdoba batendo um papinho cerrado com ele, atrapalhando-nos de cochilar. Como se não bastasse, ligou o rádio numa estação péssima, o maior falatório (parece que isso é a praxe aqui), nada agradável.
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Chegamos à cidade e fomos atrás de um ponto de informação turística para pegar um mapinha. Não estava chovendo, mas o tempo estava nublado. Fomos a pé até o centro histórico da cidade, que é a região que concentra mais pontos turísticos e inclusive é considerada Patrimônio da Humanidade. Como já comentei, a Andaluzia é marcada pela influência árabe. Assim, por exemplo, é possível ver em Córdoba o que restou de uma muralha da época islâmica. Nessa muralha havia várias portas; entre elas, a Puerta Almodóvar, que é a que vocês podem ver abaixo:
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Passando pela Puerta Almodóvar, tivemos acesso ao centro histórico. Conhecemos a Sinagoga, o Zoco Municipal (um mercado de produtos artesanais que é uma gracinha e cuja arquitetura também possui característica árabe), a capela, em estilo árabe, de São Bartolomeu, e ruelinhas bastante charmosas.
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Parede do Zoco Municipal
Andamos até chegar à Mesquita-Catedral de Córdoba, que é a maior atração da cidade e o lugar que a gente mais queria conhecer. Há um grande pátio cheio de laranjeiras em volta. Dentro, uma arquitetura muito bonita e bastante História. Como se diz no folheto informativo, "bajo toda catedral, hay un lecho de catedrales ocultas". No lugar onde hoje ela está, havia um templo cristão, a Basílica de São Vicente, que era a principal igreja da cidade. Durante o período islâmico, esta basílica foi destruída e sobre suas ruínas foi edificada uma grande mesquita, cuja construção se iniciou no ano 785. O templo chegou a ser considerado o santuário mais importante de todo o Islã Ocidental, e possuía não só finalidade religiosa, como também social, cultural e política.
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Em 1236, o Rei Fernando III reconquistou Córdoba e lutou pela recuperação da fé cristã. Evidentemente, os cristãos lutavam por recuperar o espaço sagrado que havia sido tomado pelos árabes. Aos poucos, foram feitas reformas na mesquita, de forma que fossem impressas as marcas da arquitetura cristã. E hoje em dia o que se vê é justamente a mescla dos dois estilos, árabe e cristão (algo que é muito comum em toda a Andaluzia):
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Contraste muçulmano/cristão
O local é muito bonito e vale a pena conhecer!!

Depois da visita à catedral, nós três fomos almoçar. Comemos um fartíssimo menu, com direito a primeiro prato, segundo prato, bebida e sobremesa. Huuuum! Meu regime de engorda está mesmo sendo colocado em prática! Rs Enquanto almoçávamos, a Betânia (que também faz direito na UFMG, mas não é do nosso período, e também está fazendo intercâmbio em Sevilha) foi nos encontrar com uma amiga dela. De lá fomos, nós cinco, ao Alcázar de los Reyes Cristianos.

Durante a época muçulmana, o Alcázar era parte do palácio árabe. Depois da conquista cristã, se transformou em residência real. Em 1492, os Reis Católicos abandonaram Córdoba e cederam o Alcázar ao Tribunal da Inquisição. Posteriormente o lugar foi destinado a instalações militares. Quanta história, não?!
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O passeio só não foi mais bonito por causa da chuva, que já estava caindo quando saímos do restaurante e não terminou antes de que deixássemos a cidade. Então, como a tarde estava chuvosa, fizemos passeios mais breves pelas ruas de Córdoba e fomos até o "Puente Romano", que é uma ponte bonita que há sobre o Rio Guadalquivir (sim, ele também passa por Córdoba!). Paramos em um café para tomar um chocolate quente e ficamos um bom tempinho lá batendo papo (aliás, o Dilly contou ótimos casos de família!), e foi muito gostoso! Depois de dar mais umas voltinhas, fomos caminhando em direção à rodoviária (enquanto o Dilly tentava nos ensinar um pouco da estrutura do idioma alemão), para pegar o ônibus das 18h45 em direção a Sevilha. A viagem foi muito gostosa e Córdoba é realmente uma cidade imperdível da Andaluzia!
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Um pulinho em "Purtugal"

16/11/2011

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Hoje de manhã descobri que amanhã não tem aula na Universidade (yes!!!), então tenho um tempinho para escrever um post sobre a viagem a Portugal. A propósito: não teremos aula porque haverá uma Assembleia Geral (não sei sobre o que será), e não pode haver atividade letiva para que os estudantes possam comparecer se quiserem. Essa semana está bastante corrida: trabalhos para preparar, coisas para ler... além das tarefas domésticas. Então só assim, mesmo, para eu conseguir escrever!

Bom, nossa anfitriã em Portugal foi a Ciça (do grupo), que está vivendo em Faro (ela estuda arquitetura na UFMG e também está participando do intercâmbio Minas Mundi). No fim de semana atrasado ela tinha vindo aqui pra Sevilha, e no fim de semana passado foi a vez de a Izabella e eu irmos visitá-la. Saímos de Sevilha na quinta à tarde. Fomos de ônibus e a viagem durou aproximadamente 2h30. 
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Faro é a capital da região do Algarve, e fica no sul de Portugal. 

Da rodoviária a Ciça nos levou até o apartamento dela, onde ela vive com outros quatro estudantes da UFMG (Janaína, Samira, Sávio e Rafael). Fomos super bem recebidas com docinhos regionais e tivemos direito, inclusive, a um quarto só para nós duas, porque a Ciça nos cedeu o quarto dela. Na noite de quinta fomos conhecer as baladas de Faro. Antes disso, passamos na casa da Anabel, do Olito e do Juan (espanhóis amigos da Ciça que havíamos conhecido em Sevilha no fim de semana anterior). Fomos fazer uma visita à Anabel, que estava com o pé machucado e não poderia nos acompanhar na balada. A primeira parada foi a boate First Floor. A entrada era gratuita, a música estava boa para dançar, mas o lugar estava muuuito quente e cheio, e o cheiro de cigarro não estava suportável. Então ficamos só um pouco, e resolvemos ir para outra boate, a Património. É o lugar mais frequentado pela Ciça e companhia, e pelos Erasmus em geral (só tinha estrangeiro lá!!), eu acho. A música lá também estava boa, e havia menos gente e menos cheiro de cigarro. 

Na manhã e no início da tarde de sexta, a Izabella e eu fomos andar por Faro para conhecer melhor a cidade. Não é uma cidade muito grande, pode-se fazer quase tudo a pé. Chegamos às margens da Ria Formosa, que eu não entendi direito se é um lago, uma lagoa, se tem água salgada ou água doce. Mas sei que é algo que faz fronteira com o Oceano Atlântico.
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Andamos pelo centro antigo, vimos a catedral, algumas ruínas (a cidade é medieval e tem influência árabe, então há ruínas de muralhas que a envolviam)... Após as andanças fomos conhecer o mercado central, cujas lojas, para nossa decepção, estavam praticamente todas fechadas (ê pessoal que gosta de uma "siesta"!!!!). Só tinha um supermercado aberto; inclusive encontramos a Ciça e o Juan lá na porta do mercado e fomos com eles comprar algumas coisinhas para o almoço. Em Portugal é mais fácil encontrar produtos brasileiros. No supermercado encontramos farofa, polvilho doce, azedo... queria encontrar essas coisas aqui em Sevilha também!

O almoço foi na casa de outros estudantes brasileiros amigos da Ciça. Estava delicioso!!!! De entrada, a contribuição dos espanhois: tortilla espanhola e pinchitos de pollo. Prato principal: strogonoff e farofa!!! Yess!!!! A comida estava deliciosa!! E a sobremesa (mousse de limão) também! Divino!

Na noite de sexta a balada foi no Ditadura, que é um barzinho com música ao vivo. A galera toda estava lá:
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Nesse dia a Ciça, a Izabella e eu não fomos embora muito tarde para casa, já que no sábado iríamos acordar mais cedo para ir a Albufeira. Na verdade, se dependesse da Ciça ela ficaria acordada direto até a hora de viajar (a pilha dela não acaba nunca!), mas, muito companheira, ela foi pra casa com a gente. Nem dormimos muito cedo, porque ainda fomos comer e nós três ficando batendo papo até quase 4h da manhã.

No sábado acordamos e nos arrumamos para pegar o comboio (trem) das 9h30 para Albufeira. Chegando à estação, o bilheteiro nos avisou que não haveria trem naquele horário, por causa de uma greve geral. Ainda bem que a rodoviária ficava ao lado da estação de trem, então pegamos um ônibus. Albufeira é uma cidade também da região do Algarve, que tem praias muito bonitas. O tempo não estava tão bom e com isso não deu para ver tanta beleza, mas pelo menos não choveu. Andamos pelas ruas da cidade e voltamos para a rodoviária de Albufeira para pegar um ônibus para a praia de São Rafael, que a Ciça já conhecia e nos recomendava. Por sorte, quando chegamos à praia o tempo se abriu mais um pouco, e o lugar realmente estava muuuito bonito!!! A temperatura já era mais baixa, por isso não a praia não estava cheia de turistas (como costuma ficar no verão), mas mesmo assim valeu muito a pena conhecer!!
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Praia de São Rafael (Albufeira, Portugal)
Fizemos um picnic na areia e voltamos para a cidade de Albufeira, para dar mais uma andada. Depois pegamos o ônibus das 18h para voltar para Faro.

Tiramos um cochilinho, comemos cachorro-quente e fomos de novo para a balada (com a Ciça todo dia é dia de balada!). Primeiro fomos ao B.A. (Bar da Associação), que é como uma boate universitária, e depois ao Patrimônio de novo. Vejam que apesar de não haver muitas opções de lugares para ir, a galera vai em mais de um por noite! haha! A música estava boa, o lugar estava legal, o único inconveniente foram algumas pessoas estrangeiras que não têm os mesmos hábitos de higiene que nós. Mas "pasa nada" não...

Como não poderia terminar o post sem contar uma história de português (nem sair de Portugal sem vivenciar uma), aí vai: no domingo a Izabella e eu queríamos pegar um táxi da casa da Ciça para a rodoviária. Eu liguei para chamar o táxi. Não entendia muito bem o que a atendente falava (acho que preferia conversar com ela em espanhol, rs!), mas dei o endereço certinho e ela confirmou. Perguntei se havia previsão de tempo para a chegada do táxi e ela, muito simpática, me respondeu: "como eu vou saber?!?! ainda não chamei o táxi!". Aí eu soltei o humilde "ah tah, obrigada", haha. E desliguei o telefone. A Izabella e eu nos despedimos das meninas, agradecemos por tudo, e descemos para esperar o táxi. Passaram-se 20min e nada de o táxi chegar. Então eu resolvi subir e telefonar de novo, para saber se tinha havido algum problema. E eis que a mesma atendente me atendeu e disse: "o seu táxi não chegou porque eu não mandei o táxi. Eu não tinha te falado qual seria o número do carro que chegaria para você, e você não ligou de volta para saber! Desse jeito eu não poderia te enviar o táxi!" (??????????????????). Que práticos, não?! Haha! Aí eu perguntei "então, qual é o número do táxi?", ela me respondeu, eu falei que tinha que sair da cidade às 14h e portanto não poderia esperar muito tempo e, felizmente, o táxi chegou a tempo de nos levar. Ufa!!!

Bom, é isso! Foi um fim de semana muito legal, com ótimas companhias! Ciça, mais uma vez, obrigada por tudo! :)
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Elas vieram!!!!

1/11/2011

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​Esta semana que passou foi uma semana excelente do intercâmbio, porque recebemos a visita das minhas irmãs, Cá e Letícia! Foi ótimo!!! :)

Segunda-feira (24/10)


A segunda amanheceu chuvosa de um jeito que eu ainda não tinha visto em Sevilha. O dia estava cinza, ventando friozinho, e ir pra aula (a pé até o ponto de ônibus) não foi lá muito agradável. Não estou tão animada para os dias chuvosos do inverno... Fiquei com o maior pesar, porque no dia de as meninas chegarem a cidade tinha amanhecido assim... Mas, como vocês poderão ver pelas fotos, o tempo mudou logo, e a Cá e a Lê puderam aproveitar dias muito bonitos em Sevilha!

Já estava programado que as meninas iriam chegar a Sevilha na segunda, mas a gente não sabia exatamente o horário em que elas iriam pegar o trem para vir para cá. A partir das 18h eu já estava com a expectativa de que elas chegariam a qualquer momento, esperando o interfone tocar. Por volta de 20h30 estou eu no meu quarto quando escuto, do lado de fora da rua, uma voz que dizia: "ela disse que era a primeira bolinha do interfone..." Eu reconheci que aquela era a voz da Cá, e antes mesmo que elas chegassem a tocar o interfone, gritei: "É aquiiiiiii!!!" Uhuuul! Elas chegaram!!!! :)

Foi ótimo revê-las e naturalmente eu fiquei super empolgada! Ajudei-as a subir com as malas e é claro que batemos muito papo, porque elas tinham várias coisas para contar (estavam vindo de Londres, Paris e Madrid). Casos contados e um tempinho depois, fomos comer um risoto que a Maria, muito simpática, cozinhou pra gente. De entrada, as deliciosas brusquetas que ela prepara.

No primeiro dia a nossa ocupação principal foi mesmo colocar o papo em dia - e fazer o reconhecimento do apartamento, né Letícia?! 

Letícia: - Posso entrar por essa porta?
Eu: - Por essa porta você pode sair, Letícia. Essa é a porta de entrada do apartamento.

Letícia: - Onde é o meu quarto?
Eu: - Bom, vocês vão dormir na sala...
Letícia: - E onde é a sala?
Eu: - É o lugar em que vc acabou de jantar...

hahahahaha

Terça-feira (25/10)

Terça de manhã tínhamos uma aula na faculdade, de 10h30 às 11h30. Após o café da manhã (nesses dias, café da manhã em família! Eba!), a Cá e a Lê foram conhecer os Reales Alcázares enquanto a Izabella e eu fomos à aula.

Encontramos as meninas na saída e fomos almoçar tapas de solomillo: solomillo al whisky, solomillo a la castellana e solomillo al roquefort. Huuuum...
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Passeamos pelos Jardines Murillo, tomamos um sorvetinho e fomos andando a pé pela cidade por algumas partes que a Izabella e eu ainda nem tínhamos conhecido. Foi legal estar com elas e conhecer um pouco mais de Sevilha, porque a Cá e a Lê reparavam em coisas que até então eu não tinha reparado (talvez por morar aqui e saber que poderei aproveitar a cidade mais vagarosamente). Com isso, comecei a perceber mais detalhes de Sevilha e a gostar mais dela. Inclusive achamos uma loja ótima, a "Luisa", com opções de artigos de vestuário em ótimos preços! Uma verdadeira pechincha! Hahahaha!
No fim da tarde fomos ao monumento "Las Setas", que é um mirante novo que há na cidade e que tem umas passarelas pelas quais você caminha para apreciar a vista.
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Fizemos algumas compras de supermercado e, ao chegar em casa, a Letícia, a Cá e eu colocamos a mão na massa para fazer crepes! Estou ficando craque nisso! Fizemos um salgado e um doce para cada um, e jantamos todos juntos (nós três, a Izabella, a Maria e o Giuseppe, namorado dela, que veio da Itália para visitá-la). Estava uma delícia!!!!!!! E estou pensando em abrir uma padaria quando voltar ao Brasil (vai ter outras coisas além de crepe, tá? Porque eu vou aprender a cozinhar outros quitutes com a Maria!!!).

Quarta-feira (26/10)

Enquanto íamos à aula na Faculdade, as meninas foram conhecer o Castillo de San Jorge e o mercado de Triana. Nos encontramos para almoçar, e comemos uma paella que estava muito gostosa! A Cá e a Lê comeram a de frutos do mar, e a Izabella e eu a paella valenciana (de coelho e frango). Caminhamos novamente pelos Jardines Murillo em direção à sorveteria para comprar nossa sobremesa. Depois fomos à Praça de Espanha, que é a mais bonita da cidade (e, talvez, de toda a Europa!).
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Ao lado da praça está o parque de María Luisa, que é um parque beem grande e que a Izabella e eu ainda não tínhamos conhecido (porque não sabíamos que era tão legal). É super gostoso caminhar entre suas árvores e canteiros.
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Curtimos o parque e mais tarde fomos ao restaurante 100 Montaditos comer, porque às quartas-feiras tudo ali sai a um euro (e a Izabella e eu ainda não conhecíamos). Apesar de ficar muito cheio às quartas, a Cá e a Izabella foram um pouquinho antes e logo conseguiram uma mesa para nós quatro, e os "montaditos" (sanduíches) são bem gostosos.

Quinta-feira (27/10)

De manhã a Cá e a Lê foram conhecer a Torre del Oro e caminhar nas proximidades do Guadalquivir enquanto a Izabella e eu estávamos na Faculdade. Após a aula nós quatro nos encontramos em casa, e logo fomos ao Convento de Santa Paula, que fica aqui perto. Fomos conhecer a loja do convento, porque uma amiga tinha me indicado alguns quitutes de lá. Compramos alfajores e uma geleia de flor de laranjeira para a gente, e tudo é bem gostoso. Caminhamos em direção à Giralda e almoçamos ali perto, num restaurante muito gostoso!!! Adorei o spaghetti à bolonhesa de lá!!!

Depois do almoço fomos conhecer a catedral de Sevilha e a Giralda (que é a torre mais alta da cidade, conectada à catedral). Por termos a carteirinha de estudante da Universidad de Sevilla, a Izabella e eu entramos de graça. "Qué buena suerte!!!! Me alegro!!" Né, meninas?

​A catedral é enooorme e muito bonita!!!! Gostei demais de conhecê-la!!! 
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A Giralda possui 35 lances de rampa (não é tão difícil de subir como foi a torre do Miguelete, em Valência, com mais de 200 degraus). E a vista é realmente muito bonita! De lá se avista toda a cidade de Sevilha.
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Após a visita à catedral fomos à rodoviária comprar os bilhetes para ir a Cádiz no dia seguinte. E logo fomos à parada do ônibus que vai à Factory, que é um centro comercial de Sevilha formado por outlets de várias lojas, com preços mais em conta. O ônibus é gratuito e demora uns 50min para chegar até lá. O outlet é legal, mas não achei tanta coisa que valesse muito a pena. As meninas tiveram mais sorte do que eu. De qualquer forma, é bom saber dessa opção. Saímos de lá no ônibus de 19h30 e fomos ao restaurante "El Flamenquito", porque a Cá e a Letícia não poderiam conhecer Sevilha sem ir a um show de flamenco. A ideia inicial não era irmos ao show de lá, e sim ao que fomos na semana passada com o Marcus e a Grazi, que é um show menos turístico. Só que este seria muito tarde, à meia-noite, então preferimos ir a esse show no restaurante, que seria a partir das 21h. E valeu muito a pena!!!! O lugar era mais agradável (ficamos numa mesa em frente ao "palco"), e a dançarina, o violonista e a cantora eram ótimos!!! A cantora, além de ter uma voz muito boa, era engraçadíssima e super simpática, então o show foi realmente muito bom. Além disso o figurino da dançarina era legal e ela usava castanholas (não tinha visto um show com castanholas ainda, e acho que faz muita diferença). Bom, não sei se esse show estava "comercial" ou "turístico" demais, destoando dos "tradicionais", mas o fato é que foi muito bom e o melhor em que fui até agora!
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Ao chegar do "El Flamenquito" ainda tivemos a agradável surpresa de encontrar Pizzetas preparadas pela Maria para nós! Uma delícia! É outra receita que tenho que aprender com ela!

Sexta-feira (28/10)

Acordamos às 5h30, porque nosso ônibus para Cádiz era às 7h. Tomamos um café da manhã rápido, fomos a pé até a rodoviária, porque quando chegamos ao ponto de ônibus estava marcando que ainda faltaria um tempinho para o nosso ônibus (que nos levaria até a rodoviária) chegar.

Chegamos a tempo, e a viagem para Cádiz durou 1h45. A viagem foi tranquila, a única coisa ruim foi o fato de que a motorista estava escutando uma rádio péssima, o maior falatório, e isso nos atrapalhava de tirar um cochilo. Aliás, achei que aqui nas rádios da Espanha (pelas parcas vezes em que pude ouvir) o povo fala demais, ri demais de umas piadas meio sem graça (vai ver que eu não entendo) e tem música de menos! Mas, enfim, voltemos a Cádiz.

Cádiz, assim como Sevilha, pertence à Andaluzia. Dista 125 km de Sevilha, e sua costa é banhada pelo Oceano Atlântico.
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No século XV, na época do descobrimento e da colonização da América, os portos de Cádiz foram muito usados como ponto de partida por Cristóvão Colombo e outros marinheiros em direção ao Novo Continente.

Logo que chegamos à cidade fomos a uma oficina de turismo e pegamos um mapinha para nos guiar. Cádiz tem algo muito prático para os turistas: há algumas rotas para que se possam conhecer os principais pontos turísticos, e essas rotas estão pintadas no chão das ruas! Assim você não precisa ficar olhando o mapa todo o tempo; é só ir seguindo as linhas traçadas no chão, e você conhece bastante coisa da cidade! 

Assim, seguindo as rotas pudemos conhecer muitos lugares bonitinhos, como praças e parques, e de vez em quando nos deparar com a vista do mar. O parque mais famoso da cidade é o Parque Genovês, que é muito peculiar por causa do trabalho paisagístico.
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Fomos à praia de "La Caleta", que está situada no centro histórico da cidade e já foi cenário de alguns filmes, dentre eles um da série 007.
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Cádiz tem também uma famosa catedral, que levou dezesseis anos para ser construída. É muito imponente e eu ouvi dizer que é o único templo cristão que tem cúpula amarela (algo típico da religião muçulmana). Ela pode ser vista a partir de vários pontos da cidade.
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A cidade tem seu charme e valeu muito a pena conhecer; ainda mais acompanhada de pessoas tããão amadas! ;)

Nosso ônibus de volta saiu de Cádiz às 19h da noite. Chegando a Sevilha fomos direto a outra rodoviária, para comprar passagens para ir a Málaga. A princípio havíamos pensado em ir sábado, mas o ônibus já estava cheio, então compramos para o domingo. Foi até melhor assim, porque viajar dois dias seguidos (tendo que acordar cedo para isso) seria cansativo. Chegando em casa, jantamos com a Maria e o Giuseppe: ela nos preparou pizzetas como entrada (deliciosas!!!!!) e macarrão ao molho de berinjela. De sobremesa, a Izabella preparou um brigadeiro para a Maria e o Giuseppe conhecerem, e eles adoraram! Estamos passando muito bem, não acham?!

Sábado (29/10)

Como não íamos a Málaga sábado, pudemos acordar mais tarde e descansar bastante. De manhã fui à estação de trem com a Letícia comprar as passagens para elas irem para Madri segunda. Saímos nós quatro para almoçar, e depois caminhamos em direção ao Parque de María Luisa. Já falei dele aqui, porque já tínhamos conhecido uma parte. Só que sexta à noite, passando de ônibus pela região, vi que o parque é maior do que pensávamos, e que tinha umas construções muito bonitas perto, então valia a pena voltar e conhecer o resto.

O parque, de fato, é bem grande e muito gostoso de passear. As construções bonitas sobre as quais falei são o Museu Arqueológico e o Museu de Artes e Costumes Populares. Em frente há a Praça da América, com canteiros de rosas lindos! Cada canteiro com rosas de uma cor, bonito demais!
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Desfrutamos do fim da tarde de sábado passeando às margens do rio Guadalquivir.
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Quando chegamos em casa fizemos um macarrão ao molho branco, que só não ficou melhor porque a panela era muito ruim (aliás, meninas, já compramos outra para substituí-la).

Domingo (30/10)
Essa noite ganhamos 1h, porque acabou o horário de verão aqui na Espanha. Olha que engraçado: aqui o horário de inverno começa às 3h do domingo, de forma que às 3h (e não à meia-noite) você tem que mudar o relógio para 2h (?). Acho que deve ser para conciliar com 0h no meridiano de Greenwich.

Nosso ônibus para Málaga era às 8h. Chegamos à cidade por volta de 10h30. Málaga também faz parte da Andaluzia, e dista 208km de Sevilha.
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Sua costa é banhada pelo Mar Mediterrâneo, e há montanhas que a circundam. Dessa forma, Málaga é uma cidade mais montanhosa (se comparada a Sevilha, que quase não tem essa paisagem de montanhas, e também a Cádiz).

Chegando a Málaga procuramos um mapa e fomos seguindo mais ou menos a rota que o ônibus turístico da cidade faz. Caminhamos por uma praça e um parque, e fomos em direção à Playa Malagueta. Na praia há uma faixa de areia e também um gramado onde, naquele dia, as pessoas tomavam sol. Aliás, estava bem quente este dia, dando pra tomar um solzinho, mesmo.
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Almoçamos em um lugar gostoso e continuamos nossa caminhada em direção ao Castillo de Gibralfaro e à Alcazaba de Málaga. O Castillo de Gibralfaro é uma fortaleza enorme que há na cidade, e fica na parte mais alta de uma colina. Não chegamos a entrar no recinto, mas subimos alguns níveis de rampa e escada para avistar a cidade de cima. A Alcazaba também é uma fortificação, foi residência de reis e governantes cristãos e muçulmanos, e se conecta ao Castillo de Gibralfaro.
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Fomos também ao Teatro Romano, que foi construído na época do imperador César Augusto e permaneceu oculto até 1951. Anos depois, após algumas escavações arqueológicas, não só o teatro romano foi descoberto, mas também ruínas de uma antiga cidade.
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Outro ponto turístico de Málaga é o Museo Picasso. Todo último domingo do mês a partir das 15h a entrada é grátis e, sem saber disso, fomos visitá-lo às 15h30 do último domingo do mês. Qué buena suerte!! Málaga é a cidade natal do Picasso, e esse museu é um dos vários que existem pelo mundo em homenagem ao pintor. A coleção tem 155 obras dele (óleos, desenhos, esculturas, cerâmicas...), doadas por seus familiares. Tem muita coisa legal pra ver!

Depois da visita fomos para a rodoviária, pegar o ônibus de 17h30 de volta para Sevilha.

Segunda-feira (31/10)

Dia de as meninas irem embora... :( Acordamos por volta de 6h, tomamos o café da manhã e às 7h saímos de casa. Eu as acompanhei até a estação de trem, e é claro que não pude conter as lágrimas na hora de me despedir. Como vou sentir saudade da companhia das meninas aqui em Sevilha!!!! Foi ótimo tê-las aqui, poder compartilhar essa experiência com pessoas que eu amo tanto. Agora parece até que Sevilha se tornou uma cidade mais familiar para mim. Também estou gostando mais da cidade e com mais vontade de conhecer o que eu ainda não conheço. Cá e Lê, muito obrigada por tudo!!! Também acho que vocês podiam morar aqui com a gente, como a Izabella disse... rs! 
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