- O terceiro e último dia do nosso roteiro de Paris começa com uma atração que não fica propriamente dentro da cidade: estou falando do Castelo de Versailles. Para chegar ao Castelo, você pode pegar o RER – acrônimo de Réseau Express Régional (em português, Rede Expressa Regional). Trata-se de uma rede ferroviária urbana que atende as grandes aglomerações e arredores, como Paris, Bruxelas, Lyon, etc. É um sistema de transporte ferroviário híbrido e integra linhas da periferia a uma rede – subterrânea ou ao ar livre – que atravessa o centro das aglomerações. Descendo na estação do Château, é possível ir caminhando a pé até o castelo. Usualmente se pega uma filinha para entrar, mas a espera vale a pena, porque o Castelo de Versailles é impressionantemente grande e luxuoso, além de ser riquíssimo em cultura! A melhor época para visitá-lo é a primavera, quando os jardins estão floridos. A paisagem é deslumbrante. Eu, no entanto, só tive a oportunidade de conhecê-lo no inverno... É possível ficar no Castelo de Versailles durante todo um dia. Mas, se você tiver pouco tempo (como é o nosso caso), uma manhã é suficiente para conhecer bastante coisa. Para economizar tempo, uma opção é, após a visita, almoçar no McDonald’s que fica em frente à estação de trem. É claro que há opções melhores e mais sofisticadas de restaurantes ali perto; mas quando se quer aproveitar ao máximo as atrações turísticas, o fast food acaba sendo uma boa escolha. - Pegue o trem (RER) de volta para Paris e desça na estação Musée d'Orsay, que é coladinha no Museu. Esse é um dos meus museus preferidos da Europa; acho visita obrigatória para quem está em Paris. E a boa notícia é que quem tem até 25 anos paga entrada reduzida. O museu é top: obras de Monet, Manet, Cezanne, Van Gogh, Pisarro, Renoir, Sisley, Picasso... Mas lá dentro não é permitido fotografar, razão pela qual eu só tenho foto desse relógio central: - Saindo do museu siga caminhando a pé em direção à praça Madeleine. No caminho, passeie pelos Jardin des Tuileries: - Em poucos minutos você chegará à praça Madeleine, e verá a imponente fachada da igreja que dá nome a praça, com suas colunas no estilo grego. - Ao sair da igreja, não deixe de passar na loja da Fauchon para comprar guloseimas (é uma ótima opção de presente para dar como lembrança da viagem, inclusive). A loja é linda, um luxo, e os produtos são todos deliciosos! Há opções diversas: chocolates, biscoitos, mostardas, foie gras, chás... Enfim: é uma perdição para o estômago! Bom, gente, e aqui eu termino o meu roteiro de três dias em Paris!! Espero que vocês tenham gostado desta série de posts e que eles possam ser úteis! Beijos!! Você também poderá gostar de:
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- Nosso segundo dia em Paris começa com uma visita à Capela da Medalha Milagrosa, que fica na Rue du Bac, nº 140. Se você, como eu, estiver hospedado em algum hotel próximo à Torre Eiffel, dá para ir à Capela a pé: no caminho, é possível tirar fotos pelas ruas charmosíssimas de Paris e fotografar, também, o Museu des Invalides, que é maravilhoso e que, no entanto, nós não chegamos a conhecer. Vejam o museu nas fotos abaixo: - A Capela da Medalha Milagrosa é um dos meus lugares preferidos de Paris, pois é um ambiente que me toca emocionalmente. Quando visitei a Capela pela primeira vez, em fevereiro de 2012, até chorei, tamanhas foram a paz e a energia boa que senti ali. É nela que fica o corpo de Santa Catarina de Labouré, que foi encontrado intacto após a exumação. Muitas pessoas se ajoelham em frente dele para rezar. A capela é uma gracinha. Sua pintura é em tons clarinhos, com predominância do azul, e isso transmite uma grande ideia de serenidade. Sua construção foi finalizada em 1815 e, nesta época, ela era dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Após esta data, houve mudanças estruturais significativas na Capela; no ano de 1930, inclusive, a igreja foi quase totalmente modificada. Nossa Senhora apareceu para Santa Catarina de Labouré por três vezes, em julho, novembro e dezembro de 1830. Em uma das aparições, Maria aparece soltando raios de luz das mãos, dizendo que gostaria que fosse feita uma medalha com aquela aparência e que todos que a usassem receberiam as graças simbolizadas pelos raios. No pátio externo da Capela há uma lojinha em que é possível comprar artigos religiosos (terços, medalhas, livros, etc), e sempre há freiras por perto, caso você queira comprar algo e benzer. - Saindo da Capela, caminhe até as margens do Rio Sena, em direção à Cathédrale Notre Dame de Paris. Nessa caminhada, passe em frente ao famoso Hôtel de Ville (paço municipal de Paris), com sua imponente e marcante fachada: - O próximo passo, então, é chegar à Catedral de Notre Dame, cuja entrada é gratuita. A Catedral de Notre Dame é uma catedral tipicamente gótica. Sua construção começou na segunda metade do século XII. O templo passou por IX séculos de transformações (foi reformado várias vezes ao longo dos séculos) e é peça essencial do Patrimônio da Humanidade. Antes de ser uma catedral única, Notre Dame era, em verdade, um conjunto de diversos santuários, dentre os quais uma igreja dedicada a São Estevão (Alta Idade Média) e outra dedicada à Virgem Maria (século IX). O fim da construção das torres, que possuem 69 metros de altura, ocorreu apenas no século XIII, em 1245. - Saindo da Notre Dame, caminhe a pé em direção ao Louvre. Almoce no restaurante Cojean (na Place du Louvre, nº 3), que faz parte de uma cadeia de restaurantes (há vários espalhados pela cidade). Ele funciona da seguinte maneira: você escolhe uma das opções de prato que ficam numa espécie de refrigerador (há saladas, risotos, sanduíches, sopas, tortas salgadas...), eles esquentam e levam para você. No dia em que visitei o restaurante, pedi um potinho (petit plat chaud) de comida em que vinha frango, bacon, arroz e cogumelos. Para beber, um suco de laranja que estava maaaaaaravilhoso!!! - Prepare-se para enfrentar uma boa fila para entrar no Louvre (isso não é regra, mas com frequência a fila de espera para entrar no museu é bem grande, exigindo que se aguarde por mais de meia hora). No Museu, você poderá ver obras importantes, como a Monalisa, as Bodas de Caná, a Vitória de Samotrácia e a Psiquê revivida pelo beijo de Eros. Mas, definitivamente, não vá com a expectativa de ver tudo! O Museu é grande demais!!! Recomendo que você pesquise antes na Internet a localização, no mapa do museu, das obras que você mais tem interesse em ver, para que sua visita ao Louvre aconteça de forma planejada, eficiente e organizada. - Saindo do Louvre, pegue o metrô e vá para Montmartre (você pode descer na estação Abbesses). Você pode escolher se quer subir a Basilique du Sacré Cœur a pé (é um número considerável de degraus, pois a Basílica fica numa das partes mais altas de Paris) ou de funicular (você pode pegá-lo ao lado da Place Saint Pierre, e o preço é um bilhete de metrô para subir e outro para descer). O funicular chega rapidinho à Basílica e quase não nunca é preciso enfrentar fila. Mas, se você tiver fôlego, subir a pé também é uma boa pedida: Montmartre é um bairro boêmio muito charmoso, cheio de edificações e pracinhas tipicamente parisienses. A Basílica do Sacré Coeur é uma das igrejas mais famosas do mundo, e vale demais a visita! - Após visitar a Basílica, pegue o metrô na mesma estação em que você desceu (Abbesses) e vá para a Galeries Lafayette, um dos principais centros comerciais do mundo e a última atração deste dia. A Galeries reúne uma série de lojas de vários segmentos: cosméticos, perfumes, maquiagem, roupas, brinquedos, itens de decoração e alimentação. Eu acho tudo muito caro ali, mas ainda assim acho que a visita vale a pena: o edifício é maravilhoso, e todas as grandes marcas estão ali. Você também poderá gostar de:
Como eu comentei no post de ontem (para ler, clique aqui), essa semana eu postarei no blog uma série curtinha de posts contendo o meu roteiro de três dias em Paris. É um roteiro que engloba os pontos turísticos básicos e que permite que se conheça bastante coisa mesmo quando se tem pouco tempo de estadia na cidade. Antes de tudo, eu sugiro fortemente que você escolha um hotel bem localizado. A região da Torre Eiffel, por exemplo, é uma ótima pedida, porque se você se hospeda ali você consegue visitar várias atrações a pé. Dessa forma, não se perde tanto tempo com locomoção Além disso, nessa região há muitas estações de metrô para que se possa ir aos pontos turísticos mais afastados. E o melhor é que nessa área é possível encontrar hotéis a bons preços. Ah, e, na hora de caminhar pela cidade, não deixe de lado um bom mapinha de mão!! Não confie apenas nos aplicativos de celular que oferecem mapas off-line, porque sempre chega aquele momento em que sua bateria acaba e você fica na mão. Vamos, então, ao roteiro do 1º dia em Paris: Observação: eu cheguei a Paris no horário do almoço, razão pela qual o roteiro do primeiro dia já começa no início da tarde. - Torre Eiffel: vamos começar matando a ansiedade e indo direto ao maior símbolo parisiense: a Torre Eiffel. Se você se hospedar em um hotel perto da Torre, é possível conhecê-la a pé e dar aquela espiada sempre que estiver com vontade. Aproveite para tirar várias fotos no Campo de Marte: fotos externas da torre, perto da torre, embaixo da Torre (hahaha). Caso você queira subir, compre as entradas antes, pela Internet. Eu confesso que este (subir na Torre Eiffel) não é um programa do qual eu faça questão (nunca subi, então não tenho tanta moral pra falar, mas eu já tinha a ideia de que seria melhor subir no Arco do Triunfo à noite, porque de lá dá pra ver a Torre iluminada). Saindo do Campo de Marte e passando debaixo da Torre, atravesse a rua e vá ao Trocadero: de lá também dá pra ter uma vista legal e tirar umas fotos bacanas. Nesse passeio também já é possível conhecer as margens do Rio Sena. - Da Torre Eiffel é possível ir caminhando a pé até o Arco do Triunfo. Parte da caminhada pode ser feita às margens do Sena. Depois, chega-se à famosa, elegante e luxuosa Champs Elysees. Vale a pena prestar atenção nas lojas e entrar em algumas delas para fazer compras. Recomendo que você não suba no Arco do Triunfo antes do anoitecer: a vista que se tem de Paris iluminada é sensacional! - Arco do Triunfo: compre os ingressos e inicie a saga de subir seus 284 degraus. É uma quantidade considerável, mas não é tão cansativo quanto subir na Catedral de Saint Paul (Londres) ou na de Berlim, ou mesmo na de Valência. E vale muito a pena: a vista que se tem dali é realmente linda. Paris iluminada!! A Torre, as avenidas largas, os prédios, os carros... Tudo contribui para que o cenário seja encantador! No Arco do Triunfo existe uma homenagem aos Soldados Desconhecidos: por ocasião do centenário da Primeira Guerra Mundial, as autoridades quiseram que os visitantes do Arco do Triunfo rememorassem as dificuldades que a Grande Guerra representou para os países beligerantes. Foi feita uma exposição fotográfica de vários uniformes militares pertencentes a “soldados desconhecidos” e sem rosto. - Após conhecer o Arco do Triunfo, uma visita ao food truck do Le camion qui fume (pesquise antes o itinerário do caminhão, para verificar em qual dia da semana, em quais horários e em qual endereço ele estará estacionado. Pode ser preciso utilizar o metrô para chegar até ele). No dia em que fomos, minha mãe e eu resolvemos comprar os sanduíches para levar, porque no food truck não vendia bebida e no bar ao lado não tinha mesa vazia. Escolhemos o hambúrguer Classique (que leva hambúrguer, manteiga, queijo cheddar, cebola, tomate, alface americana, maionese, picles), acompanhado de batatas, e nosso lanche ficou em 21 euros. Sobre o Le camion qui fume: trata-se de uma hamburgueria em formato food truck, sobre a qual eu havia lido em um blog gastronômico. A blogueira dizia que lá ela comeu o melhor hambúrguer de sua vida. O bife de hambúrguer é caseiro, feito com carne de verdade; a responsável pelo empreendimento é uma chef de cozinha profissional (Kristin Frederick, norte-americana com formação pela Escola Ferrandi, de Paris); e o pão do sanduíche é feito numa padaria parisiense especialmente para ela! O sanduíche é, de fato, uma delícia. Mas foi uma pena termos que comê-lo já mais frio – ele chegou ao hotel já em temperatura ambiente, porque a noite estava bem friazinha. Bom, essas são as dicas iniciais de Paris!! Amanhã tem mais! ;) Você também poderá gostar de:
Durante essa semana eu vou compartilhar com vocês um roteiro de viagem super prático e funcional que eu mesma elaborei e que deu muito certo: é o guia que eu preparei para passar três dias em Paris com a minha mãe. Transformei o meu roteiro em uma série curtinha de posts que vão retratar esse desafio que eu enfrentei: elaborar um roteiro prático e eficiente para que uma pessoa possa conhecer o máximo possível de Paris em apenas três dias! Eu me deparei com esse desafio quando tive que ser a guia da minha mãe na cidade: ela não conhecia Paris, e nós tínhamos apenas três dias para desfrutar ao máximo a capital francesa. Quando visitei Paris com minha mãe, eu já tinha estado na cidade, apesar de não ser uma grande conhecedora. Mas conhecia o básico e sabia quais eram os pontos turísticos mais relevantes. Antes de viajarmos, eu dediquei boas horas pesquisando cada detalhe das atrações principais: fiz uma lista de todos os pontos turísticos que considerava importantes e tentei encaixá-los nesses quase três dias. Não foi (nada) fácil! Algumas pessoas, inclusive, acharam que eu não ia dar conta de cumprir tudo. Maaaas, como eu sou muito organizada (hahaha, modéstia totalmente à parte), e pesquisei todos os detalhes (incluindo endereço, modo de chegada, dias e horários de funcionamento das atrações e preço dos ingressos), nosso roteiro foi muito bem seguido, como será demonstrado nos próximos posts! Assim, acredito que meu roteiro possa ser de grande valia para todas as pessoas que terão a oportunidade de visitar Paris em poucos dias e que não querem perder tempo na cidade! Fiquem ligados, porque a partir de amanhã e até quinta-feira eu irei compartilhar tudo com vocês! ;) Beijos e até lá! Você também poderá gostar de:
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