Nas últimas duas férias que tiramos, o Rafa e eu fizemos viagens para a praia. Ficamos em resorts com estrutura para bebês (e, durante um bom tempo, acho que este será nosso perfil preferido de viagem). Tivemos experiências positivas no Tivoli da Praia do Forte (leiam neste post aqui) e no Nannai (post aqui). Mas é fato que cada um dos hotéis tem seus prós e seus contras. Então, resolvi fazer uma tabela comparando os dos resorts, em diversos tópicos. Acho que este post irá ajudar quem está em dúvida sobre qual das opções escolher. :) Você também poderá gostar de:
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No final de janeiro nós fizemos nossa segunda viagem de avião com o Miguel. Nossa primeira experiência (que eu relatei aqui nesse post) tinha sido numa viagem de avião de Belo Horizonte para Salvador, quando ele estava com cinco meses. Agora, eu sabia que o desafio seria um pouco maior: o voo, do aeroporto de Confins para o aeroporto de Recife, seria mais longo (com 2h30min de duração), e o Miguel, três meses mais velho, não dormia tanto durante o dia como dormia quando tinha cinco meses. Imaginando que desta vez a experiência fosse ser mais desafiadora (mas nem por isso preocupada ou nervosa), me preparei para enfrentá-la: além de levar a bordo uma mochila de mão confortável e fácil de carregar, tive o cuidado de deixar à mão não só os itens básicos para os cuidados do Miguel (fraldas, mudas de roupa, água, comidinha), como também alguns objetos que pudessem entretê-lo: um estojo com brinquedinhos e três livros. Assim, tínhamos material suficiente para diverti-lo por um bom tempo. Aliás, se o assunto é "entretenimento para bebês", eu sou bastante criteriosa: telas, para mim, nunca são uma opção. Então, eu já estava bastante certa e convicta de que, caso o Miguel ficasse entediado ou chorasse durante o voo, colocá-lo diante de um iPhone, um iPad ou uma telinha de televisão não seria uma alternativa (posso fazer um post só sobre isso, inclusive). Desta vez, a configuração da aeronave era o ideal para pai, mãe e bebê de colo: os assentos eram de dois em dois. Assim, não tivemos nenhum viajante ao nosso lado, o que sempre nos deixa com mais liberdade, né? Quando o Rafa e eu nos sentamos nas nossas poltronas no avião, já tinha uma tela ligada logo na frente de cada um, nos encostos das poltronas dianteiras. Óbvio que eu não daria chilique caso não conseguíssemos desligá-las; iria apenas "fazer a egípcia" e tentar desviar a atenção do Miguel para outras coisas. Mas felizmente o Rafa acabou descobrindo que era só reduzir o brilho da tela até o mínimo, e ela seria desligada. Na ida, o voo decolou bem na hora em que habitualmente o Miguel costuma comer a fruta da manhã. Para deixar tudo mais prático, resolvi adaptar a rotina dele e substituir a fruta por uma mamadeira. Foi ótimo: além de fazer menos bagunça, tomar mamadeira o relaxa, e ele dormiu logo após mamar. Com isso, ele nem viu a decolagem! Nossa experiência foi muito bem-sucedida: tanto na ida como na volta, o Miguel dormiu no meu colo durante 1h (e olha que dormir no colo é algo de que ele não gosta!). Durante o tempo em que esteve acordado, ficou tranquilo no colo, mexendo com outros passageiros, brincando ou "lendo" algum livro. Sendo bem sincera, uma tela não fez a menor falta. Na viagem de ida, o procedimento de descida do avião não foi tenso, mas a aeronave balançou um pouco nas nuvens. Nessa hora, acho que ouvido do Miguel deve ter doído, porque ele chegou a chorar e ficou bem agarradinho comigo. Mas essa parte mais desconfortável durou pouco, assim como o choro dele. Graças a Deus, até hoje, nas nossas quatro experiências de voo com o Miguel, não tivemos necessidade de trocá-lo dentro do avião. Sendo bem sincera, ainda não consigo nem imaginar essa situação de ter que trocá-lo naquele banheiro minúsculo e com o avião chacoalhando, hahaha! Mas tenho plena convicção de que uma hora ou outra isso vai ser necessário, e tento não entrar em pânico diante dessa possibilidade (rs). Afinal, conforme a experiência com a maternidade vem me mostrando, a gente sempre dá conta! Acredito muito que, se nos prepararmos para a experiência e pensarmos nos possíveis imprevistos que podem acontecer, a viagem de avião com bebês pode, sim, ser muito tranquila e prazerosa. Nossos filhotes tendem a nos surpreender positivamente; e possibilitar-lhes vivenciar esse tipo de experiência ajuda a deixá-los cada vez mais à vontade com esse tipo de situação! Você também poderá gostar de:
Na última semana de janeiro, o Rafa e eu ficamos hospedados no Nannai Resort & Spa (em Muro Alto, Pernambuco – a nove quilômetros de Porto de Galinhas) com o Miguel (que, na época estava com oito meses – quase nove, na verdade) e a família do Rafa. Foi uma viagem planejada pelos meus sogros, que escolheram um hotel que fosse "baby friendly" e que proporcionasse uma boa estrutura para quem viaja com crianças. As instalações do resort são bem completas e bonitas. Você pode ficar hospedado em um dos apartamentos ou em um charmoso bangalô. Os bangalôs, com sua estrutura rústica, suas piscinas privativas e seu projeto paisagístico, dão um charme e uma beleza únicas a toda a área do Nannai. Detalhe que pode ser relevante em períodos de chuva: independentemente do fato de você estar hospedado num apartamento ou num bangalô, não há um caminho coberto que te leve do quarto às áreas comuns do hotel (restaurante, academia, spa...). Eles disponibilizam guarda-chuvas em vários pontos do resort; mas, caso haja chuva intensa, pode ser difícil chegar à área comum, principalmente se você estiver com um bebê ou com um idoso. Então, se você for viajar com bebê, não se esqueça de levar uma capa de chuva para o carrinho! Ela pode ser bastante útil! Não conheci o interior de nenhum bangalô; ficamos hospedados em um apartamento (que é a categoria de menor preço do Nannai) e, sendo bem sincera, não achei que a acomodação deixou a desejar em nenhum aspecto. Muito pelo contrário: o apartamento era ótimo, espaçoso e bem decorado. No nosso, havia uma cama de casal enorme (na verdade, eram duas camas de solteiro grandes unidas; então, o tamanho ficou maior do que o de uma cama super king), um sofá-cama, uma mesa redonda (na qual, no dia da nossa chegada, havia uvas e champanhe de boas-vindas) com duas cadeiras, um berço com mosquiteiro, televisão, rack, suporte para malas, mesa de centro, criados com abajures, armário, ar condicionado, uma varanda com cadeiras e uma vista linda para as palmeiras e os bangalôs do resort. Dentro do bercinho, havia um palhacinho para o Miguel brincar, com um bilhetinho dirigido nominalmente a ele. Fofo! No banheiro, que era bem claro, havia um box de vidro, varal retrátil, duas pias, roupões, secador de cabelo, e algo que eu achei um grande diferencial: uma banheira para o Miguel com suporte e trocador! O Nannai oferece Wi-fi gratuito, mas a qualidade do serviço não é das melhores: no nosso quarto, a Internet praticamente não pegava. Nas áreas comuns, como o restaurante, a navegação era um pouco melhor. Especificamente sobre a estrutura para bebês: o site do Nannai não traz nenhuma informação a este respeito – o que, a princípio (aliado ao fato de que bebês não são cortesia, e pagam um percentual sobre o valor da diária), nos leva a pensar que crianças não são bem-vindas. Mas felizmente nossa experiência foi ótima neste aspecto, e o Miguel foi super bem recebido no Nannai (a começar pelo palhacinho que o esperava no berço, como eu já mencionei). Diferentemente de alguns outros resorts do Brasil, o Nannai não disponibiliza carrinho de bebê. Mas, como eu comentei, no quarto há berço (com mosquiteiro) e banheira (com suporte e trocador). Além disso, eles preparam as refeições dos bebês conforme solicitação feita pelos pais, e as entregam nos horários solicitados. No caso do Miguel, eles prepararam sopinhas de carne e legumes, sempre sem sal, e também cozinharam frutas, como maçãs e peras. Me deixaram bem à vontade quanto a isso, me falando que eu podia solicitar o que eu quisesse, pois a comida do Miguel era considerada uma prioridade do hotel. Um ponto negativo deste serviço, na minha opinião, foi o fato de que não podíamos solicitar todas as refeições do dia de uma só vez. Então, no café da manhã tínhamos que fazer o pedido do almoço; 1h antes de o Miguel comer fruta, tínhamos que solicitar o preparo da fruta; no meio da tarde tínhamos que pedir o jantar. Com isso, o Rafa e eu tínhamos que ficar sempre muito atentos ao horário, para respeitar a rotina do Miguel (e, quando está de férias, a gente sempre quer relaxar um pouco quanto à obrigação com horários). Já me hospedei em outro resort (o Tivoli da Praia do Forte, que está retratado nesse post aqui) que disponibilizava um formulário por dia, para que os pais solicitassem de uma vez todas as refeições dos seus filhos naquele dia (muito mais prático!). Diferentemente de outros resorts, o Nannai não oferece propriamente uma "Baby Copa", mas disponibiliza uma pequena copinha para que os pais possam preparar pequenas refeições de seus filhos e esterilizar mamadeiras. Ela fica ao lado do restaurante, não tem geladeira, e possui: pia, um pequeno escorredor, cooktop de duas bocas, duas panelas, alguns utensílios, microondas, esterilizador de mamadeira, frutas frescas, papinhas prontas da Nestlé. E há vários avisos sinalizando que, caso seja necessário algum utensílio a mais, ele pode ser solicitado ao maître no restaurante. Um ponto positivo da nossa estadia (e que é muito relevante quando se viaja com bebês ou quando se está grávida) foi o fato de que não fomos incomodados por pernilongos, nem na área externa nem na área interna do hotel. Não sei se esta é uma questão de época do ano ou se é resultado dos cuidados do resort com a aplicação de inseticidas. A estrutura de lazer do Nannai é bem completa. A piscina é lindíssima, integrada a um projeto paisagístico sofisticado e bonito, e tem grandes vantagens: é enorme, entrecortada por jardins, possui temperatura agradável (em vários pontos a água é beeeem quentinha!) e várias profundidades, além de espelhos d'água. Assim, a piscina não fica lotada, e é sempre possível encontrar uma área mais reservada e tranquila. Além da piscina, há quadras, sala de jogos, parquinho infantil, academia, loja, e um Spa L'occitane com serviços de massagem e uma piscina aquecida e com cascatas (as massagens são pagas à parte, e quando você contrata este serviço você tem direito a usar a piscina aquecida durante um dia. Fizemos uma massagem relaxante de 1h, e foi uma experiência ótima). Algo que me chamou a atenção no Nannai foi o fato de que o tempo todo havia música boa, em um volume beeem baixinho e discreto, nas áreas comuns do hotel. Em nenhum momento fomos incomodados por música barulhenta ou desagradável (dessas que estragam qualquer astral). O Nannai conta com serviço de meia-pensão (café da manhã e jantar). O sistema de ambas as refeições é o de bufê, e ele é bem completo e variado, com estações de preparo ao vivo (omeletes, tapiocas, grelhados). Todos os dias no jantar havia buffet de comida japonesa. No jantar do sábado, tivemos a opção de comer um prato de lagosta com camarão e arroz. O prato era montado, bastante sofisticado, e servido à mesa. O restaurante do resort é grande e muito agradável, com diferentes ambientes: há opções para quem busca aconchego e também para quem quer desfrutar uma refeição mais perto da área externa, na varanda. Em todos os dias no jantar havia música ao vivo, e o repertório era de extrema qualidade! Além do café da manhã e do jantar, havia algumas refeições extras, servidas pelo resort como cortesia: na hora do almoço os garçons circulavam pela área da piscina e pelo gramado à beira-mar oferecendo caldos, algum aperitivo salgado, e um sorvete de frutas regionais como sobremesa. A partir de determinado horário da manhã, eles disponibilizavam frutas frescas e algumas bebidas, que poderiam ser servidas por qualquer hóspede. Das 17h às 18h era servido, no gramado próximo da piscina, um chá da tarde completíssimo, com chás, sucos, água, tapioca ao vivo, queijo coalho, pães, cachorro quente, tortas, pão de queijo... O Nannai dá acesso a uma praia tranquila (Praia de Muro Alto), que tem faixa de areia bem estreita e está bem longe de ser a mais linda do mundo, mas é boa para famílias com crianças, pois o mar não é agitado e a água tem temperatura agradável. Há muitos recifes próximos à areia, e isso, aliado à vista para o Porto de Suape, compromete um pouco a paisagem. Às margens da praia estende-se um gramado do resort, no qual há espécies de quiosques (alguns mais sofisticados, como "lounges") com uma ótima infraestrutura: espreguiçadeiras (é possível pegar toalhas do hotel), mesinha de apoio, boa cobertura para proteger do sol, e alguns com colchões e almofadas. É possível que o hóspede solicite serviço de garçons nas espreguiçadeiras, e aqui vai uma sugestão minha para o Nannai: algo interessante (e que combina com a sofisticação do resort) seria que eles disponibilizassem, em cada lounge ou quiosque, aqueles botõezinhos eletrônicos para chamar o garçom (como faz o Tivoli da Praia do Forte). No gramado também há ducha para o corpo e os pés, e um lounge muito charmoso da Veuve Clicquot. Por fim, não posso deixar de mencionar como o staff do hotel foi atencioso conosco, em diversos momentos e situações. Camareiras, garçons, atendentes... todos muito solícitos e gentis! Um destaque para a camareira Josefa e para o Márcio e o Roberlan, do restaurante: extremamente atenciosos e simpáticos. Por todas estas razões, considero o Nannai uma excelente opção de resort para quem pretende fazer uma viagem romântica ou em família. Dica: não vale a pena sair do hotel para ir para o centrinho de Porto de Galinhas. A vila não é bonita, não tem charme algum, e a praia de lá é cheia demais (cheia de gente, cheia de ambulantes e cheia de barcos)! Você também poderá gostar de:
No final de outubro o Rafa e eu levamos o Miguel para conhecer a praia. Foi a primeira viagem do Miguel e, naturalmente, eu estava ligeiramente apreensiva: temia que ele ficasse incomodado no avião, por causa da diferença de pressão atmosférica; fiquei com receio de a rotina de sono dele se alterar ou de ele estranhar o quarto do hotel; e pensei também que talvez ele pudesse não curtir muito a praia. Após termos vivenciado a experiência, posso dizer que felizmente nenhuma dessas preocupações se concretizou. Muito pelo contrário: o Miguel se adaptou super bem às novidades, curtiu muito a praia; e, para mim e para o Rafa, a viagem foi libertadora: vimos que é possível curtir muito um passeio com um bebê, e que damos conta de fazer isso sozinhos! Foi ótimo e eu super recomendo viajar com bebês! Resolvemos fazer essa viagem com o Miguel porque a minha licença-maternidade estava acabando e, um belo dia, me deu um clique de que ela estava passando muito rápido e de que, se a gente não viajasse, eu provavelmente iria me arrepender de não ter ido curtir novos ares antes de voltar a trabalhar. Concluímos que a idade de cinco meses seria ideal: o Miguel ainda não estava comendo (nossa única preocupação alimentar seria com o seu leite) e, ao mesmo tempo, já era grandinho o suficiente para usar protetor solar e repelente (geralmente, estes dois produtos só são liberados para bebês acima de seis meses. Porém, conversamos com a pediatra do Miguel e, como ele estaria, à época da viagem, com cinco meses e meio, ela liberou). Aliás, antes de fecharmos a viagem resolvemos perguntar à pediatra o que ela achava da ideia. Como o Miguel tem um desenvolvimento absolutamente normal, ela não só aprovou como super incentivou! Falou que bebês geralmente nos surpreendem positivamente quando passam por esse tipo de experiência, e nos passou todas as informações, dicas e precauções necessárias para que a viagem fosse um sucesso. O destino que escolhemos foi a Praia do Forte, que fica na Mata de São João, na Bahia (a aproximadamente 1h do aeroporto de Salvador). Nossa escolha se deveu ao fato de ser esta uma praia tranquila e que conta com um resort que possui infraestrutura completa para crianças: o Tivoli Ecoresort Praia do Forte (para ler o post que escrevi contando sobre nossa experiência no hotel, clique aqui). Além disso, queríamos algum lugar a que se pudesse chegar de avião e por meio de um voo direto, sem conexões ou escalas. Quanto ao meio de transporte escolhido: embora o avião tenha seus "poréns" (os ouvidos dos bebês costumam ser muito sensíveis às diferenças de pressão atmosférica), achamos que viajar de avião seria melhor do que de carro (até porque qualquer viagem para a praia cujo ponto de origem seja Belo Horizonte seria bem longa). Nossas passagens aéreas foram compradas pela LATAM. Não chegamos a pagar uma passagem para o Miguel (crianças menores de dois anos viajam no colo dos pais), mas ele não viajou totalmente de graça: foram cobradas algumas taxas. Diferentemente de nós, o Miguel teve direito a uma bagagem despachada de até 23kg (e eu só descobri isso às vésperas da viagem. Não sei se funciona assim em toda companhia aérea, mas vale a pena conferir). A bagagem despachada para o Miguel foi fundamental, pois mala de criança costuma ser muito volumosa! Só os pacotes de fraldas (normais e de piscina) já ocuparam boa parte da mala. Além disso, estávamos levando toalhas para ele, piscininha inflável, esterilizador de mamadeira... enfim: uma verdadeira mudança! Como o Miguel gosta muito do seu carrinho (tira todas as sonecas diurnas nele), resolvemos levá-lo conosco. E aqui vai uma boa notícia: carrinhos de bebê, ainda que não caibam no bagageiro da cabine do avião, não precisam ser despachados no check-in: você pode embarcar com eles, passando-o pelo raio-X, e só os despachar na porta do avião (literalmente). Como o Miguel é super adaptado ao carrinho, foi uma mão na roda tê-lo conosco na sala de embarque. Eu estava com um pouco de medo de estragarem o carrinho, mas não tivemos qualquer problema nesse sentido: quando fizemos o check-in, a funcionária da LATAM nos entregou dois sacos grandes para embalá-lo – e, pelo fato de o carrinho ser uma das últimas coisas a ser colocadas no bagageiro, ele não ficou soterrado debaixo de um monte de malas. O voo: o trajeto Belo Horizonte - Salvador dura aproximadamente 1h30min. Como o Miguel não tem o hábito de dormir no colo, fiquei com medo que ele ficasse incomodado o voo inteiro. Porém, tanto na ida quanto na volta, ele adormeceu com muita facilidade, no nosso colo, após balançarmos as pernas e colocarmos um paninho no rostinho dele. Nos dois percursos, ele dormiu praticamente o voo inteiro! Não demonstrou qualquer incômodo nem na decolagem nem na aterrissagem (acho que ele nem percebeu o que estava acontecendo, hahaha, e não deu a melhor relevância para o barulhão do avião). Os voos foram muito tranquilos, e nos dois nós optamos por pegar as poltronas do meio e do corredor (assim, seria mais fácil sair caso fosse necessária uma troca de fralda, por exemplo. Felizmente, isso não aconteceu! Deve ser péééssimo ter que trocar fralda naquele cubículo de banheiro do avião...). Para fazer o trajeto do aeroporto de Salvador até o resort (que dura aproximadamente 1h), nós contratamos o serviço de transfer (a contratação foi feita no ato de reservar o hotel, embora o serviço de transfer seja executado por outra empresa). Achei ótimo o fato de que a empresa providenciou cadeirinha para o Miguel (temia ter que levá-lo no meu colo, porque é menos seguro). Como já detalhei no post dedicado ao hotel (para ler, clique aqui), o resort tinha uma infraestrutura bem completa para crianças. Assim, não tivemos que nos preocupar com nada, e todas as necessidades do Miguel foram supridas. Fiz questão de manter a rotina de alimentação e de sono dele (e eu acho que esse é o grande segredo do sucesso). Ou seja: controlei para dar mamadeira e para colocá-lo para dormir nos horários habituais. E, para nossa felicidade, o Miguel manteve, durante a viagem, seu hábito de dormir a noite toda (de 11 a 12h por noite). Como o jantar só era servido às 19h30 e o Miguel dorme às 19h, nós temíamos que o sono dele fosse prejudicado. Mas isso não aconteceu: nós o colocávamos para dormir às 19h no carrinho. Levávamos ele dormindo para o restaurante e assim ele permanecia. Depois, quando voltávamos para o quarto, apenas fazíamos a transição dele do carrinho para o berço, e ele continuava dormindo tranquilamente! Ele não estranhou o berço do hotel, e durante a madrugada ele sequer resmungou! Acho que o fato de termos respeitado os horários dele contribuiu muito para que ele se sentisse seguro e relaxado. Quanto a curtir a praia, não posso dizer que o Miguel tenha entendido muito bem o que é o mar, a areia, a nova paisagem. Mas é fato que ele aproveitou muito o clima praiano. Nós tomamos muito cuidado para que ele não ficasse exposto diretamente ao sol: passamos protetor solar, colocamos roupinha e boné – daqueles que têm uma "cauda" atrás – com fator de proteção, evitamos ficar fora do quiosque, e só deixamos o carrinho na sombra. Como ele ainda não ficava em pé nem sentadinho sem apoio, quase não o levamos para o mar. Mas não deixamos de batizar seus pezinhos no Atlântico. Uma coisa de que ele gostou muito foi curtir a piscina do hotel. Foi a primeira vez em que ele entrou em uma piscina, e ele dava gargalhadas de alegria! Acho que deu para perceber como foi proveitosa nossa primeira viagem em família, né? Eu amei a experiência, sem qualquer ressalva, e a recomendo muito para casais que querem viajar com os filhos mas ficam com receio por causa da logística e das mudanças de rotina! Você também poderá gostar de:
No final de outubro, o Rafa e eu levamos o Miguel para conhecer a praia. Foi a primeira viagem dele, e o momento foi escolhido por nós por diversas razões: o Miguel estava com cinco meses, idade ótima para viajar (ele ainda não comia, então não tivemos que nos preocupar com nenhuma comida além de leite; além disso, por ele estar com quase seis meses, sua pediatra liberou o uso de repelente e protetor solar. Fora o fato de que o Miguel já tomou várias vacinas e de que ainda dorme bastante durante o dia – o que seria interessante no momento do voo). O destino por nós escolhido foi a Praia do Forte, que fica na Mata de São João, na Bahia. Queríamos uma praia tranquila e que tivesse uma infraestrutura boa para bebês. Vou fazer um post falando exclusivamente sobre nossa experiência de viajar com bebê; mas no post de hoje vou contar sobre o hotel em que nos hospedamos: o Tivoli Ecoresort Praia do Forte (ele fica a aproximadamente 1h do aeroporto de Salvador. No ato de reservar o hotel é possível já contratar também o serviço de transfer, que é feito por outra empresa). Já adianto que a experiência no Tivoli foi extremamente proveitosa, e que nós fomos surpreendidos positivamente pela infraestrutura do hotel e pelo atendimento que nos foi dispensado. Nos próximos parágrafos, eu conto tudo em detalhes. Em primeiro lugar: o Tivoli Ecoresort Praia do Forte é enorme, e alguns quartos da categoria Superior (a mais simples) ficam mais distantes das áreas comuns do hotel (restaurantes, piscinas) e da própria praia. Contudo, o caminho que leva até essas áreas comuns é todo coberto. Então, se estiver chovendo, é possível percorrê-lo inteiramente sem pegar chuva (a não ser que esteja ventando muito e a chuva esteja lateralizada). Especificamente sobre a estrutura para bebês: o resort oferece tudo o que uma família com bebês precisa: é possível alugar um carrinho de bebê (não sei detalhes a esse respeito, pois preferimos levar o carrinho do Miguel); há berço e banheira no quarto; eles preparam as refeições das crianças (acho que até três anos de idade) conforme solicitação feita pelos pais em cardápio disponibilizado pelo resort; e a Baby Copa tem uma estrutura que me impressionou: cadeirões de alimentação, mesa, pia, escovinhas de lavar mamadeira, escorredor, geladeira, cooktop, galão de água mineral, utensílios como talheres e panelas, microondas, esterilizador de mamadeira e até latas de leite em pó de diferentes tipos (em todas as latas, há anotação da data em que foram abertas)! Além de tudo isso, também há, na Baby Copa, bananas, biscoitos, aveia, farinha láctea... Enfim: os pais não têm com que se preocupar! O quarto em que fomos colocados a princípio foi o 612. Ele tinha uma boa cama de casal, uma varanda grande com rede e acesso a um amplo jardim (onde de vez em quando podíamos avistar animais como iguanas), televisão, ar condicionado, mesa de trabalho, dois criados, abajur, banheiro com ducha boa, uma pia e um armário espaçoso. O tamanho do quarto é muito bom (coube um berço com tranquilidade). O banheiro também tem um bom tamanho, mas poderia ser mais moderno. O kit de amenidades tinha shampoo, condicionador e sabonete líquido (todos com a marca do hotel), discos de algodão, cotonetes e touca de banho. As toalhas tinham bom tamanho e não eram as mais macias do mundo, mas seu toque não chegava a incomodar. Como estávamos com o Miguel, para nós seria muito importante sermos colocados em um quarto próximo à Baby Copa, conforme já havíamos conversado com o pessoal do hotel antes da nossa chegada (se forem viajar com bebês, façam essa solicitação!). O quarto 612 até ficava perto de uma, porém, ela estava em reforma. Quando pontuamos isso perante a recepção do hotel, eles prontamente nos pediram desculpas e providenciaram nossa mudança de quarto para outra ala do hotel. Fomos, então, colocados no quarto 1415 (que, salvo engano, era da categoria "Superior Plus"), que ficava bem ao lado de uma Baby Copa. Ficamos bastante satisfeitos com a atenção e a diligência do staff em resolver nosso problema e atender nossa solicitação. O quarto 1415 fica numa área excelente, pois é bem perto não só da Baby Copa, como também dos restaurantes e da área de lazer do Tivoli. Em relação à sua localização, o único "porém" é que em algumas noites há eventos no anfiteatro (alguns com duração até cerca das 23h30), e o som chega até o quarto. Quem é muito sensível a barulhos e gosta de dormir cedo deve pedir para ficar num quarto um pouco mais afastado do anfiteatro. Quanto ao quarto 1415, era mais espaçoso (embora sua varanda fosse menor) e moderno do que o 612 (isso era notório principalmente no banheiro, este, sim, mais novinho e com aspecto mais agradável e bonito – além do fato de contar com duas pias e banheira). Este quarto também tinha guarda-roupa dentro do apartamento (o que eu achei uma vantagem em relação ao armário no banheiro), sofá e ventilador (que no 612 não estavam presentes), e seu ar-condicionado era mais bem posicionado em relação à cama e ao berço. Não obstante a superioridade do quarto, o anterior tinha alguma vantagem: parecia ter beeeeem menos pernilongo, seu boxe não empoçava e ele ficava numa área mais sossegada do hotel. Uma questão que foi negativa na nossa hospedagem foi a quantidade de pernilongos no nosso quarto. Isso não chegou a ser um grande transtorno (até porque, embora os pernilongos fossem muitos, nós não fomos muito picados). Além disso, é algo que só pode ser controlado pelo hotel até certo ponto... E eu sou forçada a reconhecer que o Tivoli até toma várias providências quanto a esta questão: nosso quarto tinha ar condicionado, ventilador, repelente de tomada, repelente de bastão... Ainda assim, chegamos a matar uns 50 pernilongos no nosso quarto em um só dia! Não sei se é uma questão climática (pegamos chuva em alguns dias da nossa estadia), mas é fato que se trata de um ponto que merece atenção de quem pretende viajar (principalmente se se trata de gestantes ou bebês). Não se pode esquecer de passar repelente, e talvez seja bom levar um protetor auricular para se proteger dos incômodos zumbidos dos pernilongos. Em caso de viagens com bebês, recomendo levar um mosquiteiro ou cortinado que possa ser colocado no carrinho e no berço para protegê-lo enquanto dorme. O hotel conta com serviço de meia-pensão (café da manhã e jantar). No jantar, para nossa grata surpresa, também estavam incluídas as bebidas não alcoólicas (sucos naturais, água, refrigerantes, chá e cafezinho após a refeição). O sistema de ambas as refeições é o de bufê, e ele é bem completo e variado, tanto no café da manhã como no jantar. Há, inclusive, estações com opções para pessoas que têm restrição alimentar. Achei muito interessante o fato de que, embora o café e o jantar sejam servidos no mesmo restaurante (o Goa), o clima das duas refeições é totalmente diferente! Durante o café da manhã, o clima é descontraído e bem praiano. Já no jantar, a música ao vivo e a iluminação dão um ar de sofisticação ao ambiente. Quanto à música, a cada dia da semana um músico diferente tocava. O esquema era o de "voz e violão", e o repertório era de bastante qualidade! Mais um ponto para o Tivoli. A estrutura de lazer do resort é bem completa. Além das piscinas, há quadras, sala de jogos, parquinho infantil... Por ser muito novinho, o Miguel não usufruiu das atividades com monitores, mas sei que há muitas atrações para preencher o dia da criançada (e dos adultos também, diga-se de passagem. Participamos de um bingo em uma tarde e foi muito divertido)! O Tivoli dá acesso a uma praia tranquila, onde, no início da manhã, quando a maré estava baixa, formavam-se lindas piscinas naturais. Às margens da praia estende-se um grande gramado do resort, no qual há vários quiosques com uma ótima infraestrutura: espreguiçadeiras (é possível pegar toalhas do hotel), mesinha de apoio, boa cobertura para proteger do sol, e um botão para acionamento do serviço de garçons. No gramado também há ducha para o corpo e os pés e lindos coqueiros que contribuem para que a paisagem praiana fique ainda mais admirável. Por tudo isso, achei o Tivoli Ecoresort Praia do Forte uma ótima opção para quem pretende curtir boas férias em família! Você também poderá gostar de:
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