As instalações do resort são bem completas e bonitas. Você pode ficar hospedado em um dos apartamentos ou em um charmoso bangalô. Os bangalôs, com sua estrutura rústica, suas piscinas privativas e seu projeto paisagístico, dão um charme e uma beleza únicas a toda a área do Nannai.
Detalhe que pode ser relevante em períodos de chuva: independentemente do fato de você estar hospedado num apartamento ou num bangalô, não há um caminho coberto que te leve do quarto às áreas comuns do hotel (restaurante, academia, spa...). Eles disponibilizam guarda-chuvas em vários pontos do resort; mas, caso haja chuva intensa, pode ser difícil chegar à área comum, principalmente se você estiver com um bebê ou com um idoso. Então, se você for viajar com bebê, não se esqueça de levar uma capa de chuva para o carrinho! Ela pode ser bastante útil!
O Nannai oferece Wi-fi gratuito, mas a qualidade do serviço não é das melhores: no nosso quarto, a Internet praticamente não pegava. Nas áreas comuns, como o restaurante, a navegação era um pouco melhor.
Diferentemente de alguns outros resorts do Brasil, o Nannai não disponibiliza carrinho de bebê. Mas, como eu comentei, no quarto há berço (com mosquiteiro) e banheira (com suporte e trocador). Além disso, eles preparam as refeições dos bebês conforme solicitação feita pelos pais, e as entregam nos horários solicitados. No caso do Miguel, eles prepararam sopinhas de carne e legumes, sempre sem sal, e também cozinharam frutas, como maçãs e peras. Me deixaram bem à vontade quanto a isso, me falando que eu podia solicitar o que eu quisesse, pois a comida do Miguel era considerada uma prioridade do hotel. Um ponto negativo deste serviço, na minha opinião, foi o fato de que não podíamos solicitar todas as refeições do dia de uma só vez. Então, no café da manhã tínhamos que fazer o pedido do almoço; 1h antes de o Miguel comer fruta, tínhamos que solicitar o preparo da fruta; no meio da tarde tínhamos que pedir o jantar. Com isso, o Rafa e eu tínhamos que ficar sempre muito atentos ao horário, para respeitar a rotina do Miguel (e, quando está de férias, a gente sempre quer relaxar um pouco quanto à obrigação com horários). Já me hospedei em outro resort (o Tivoli da Praia do Forte, que está retratado nesse post aqui) que disponibilizava um formulário por dia, para que os pais solicitassem de uma vez todas as refeições dos seus filhos naquele dia (muito mais prático!).
Diferentemente de outros resorts, o Nannai não oferece propriamente uma "Baby Copa", mas disponibiliza uma pequena copinha para que os pais possam preparar pequenas refeições de seus filhos e esterilizar mamadeiras. Ela fica ao lado do restaurante, não tem geladeira, e possui: pia, um pequeno escorredor, cooktop de duas bocas, duas panelas, alguns utensílios, microondas, esterilizador de mamadeira, frutas frescas, papinhas prontas da Nestlé. E há vários avisos sinalizando que, caso seja necessário algum utensílio a mais, ele pode ser solicitado ao maître no restaurante.
Um ponto positivo da nossa estadia (e que é muito relevante quando se viaja com bebês ou quando se está grávida) foi o fato de que não fomos incomodados por pernilongos, nem na área externa nem na área interna do hotel. Não sei se esta é uma questão de época do ano ou se é resultado dos cuidados do resort com a aplicação de inseticidas.
A estrutura de lazer do Nannai é bem completa. A piscina é lindíssima, integrada a um projeto paisagístico sofisticado e bonito, e tem grandes vantagens: é enorme, entrecortada por jardins, possui temperatura agradável (em vários pontos a água é beeeem quentinha!) e várias profundidades, além de espelhos d'água. Assim, a piscina não fica lotada, e é sempre possível encontrar uma área mais reservada e tranquila.
O Nannai conta com serviço de meia-pensão (café da manhã e jantar). O sistema de ambas as refeições é o de bufê, e ele é bem completo e variado, com estações de preparo ao vivo (omeletes, tapiocas, grelhados). Todos os dias no jantar havia buffet de comida japonesa. No jantar do sábado, tivemos a opção de comer um prato de lagosta com camarão e arroz. O prato era montado, bastante sofisticado, e servido à mesa.
O restaurante do resort é grande e muito agradável, com diferentes ambientes: há opções para quem busca aconchego e também para quem quer desfrutar uma refeição mais perto da área externa, na varanda. Em todos os dias no jantar havia música ao vivo, e o repertório era de extrema qualidade!
Às margens da praia estende-se um gramado do resort, no qual há espécies de quiosques (alguns mais sofisticados, como "lounges") com uma ótima infraestrutura: espreguiçadeiras (é possível pegar toalhas do hotel), mesinha de apoio, boa cobertura para proteger do sol, e alguns com colchões e almofadas. É possível que o hóspede solicite serviço de garçons nas espreguiçadeiras, e aqui vai uma sugestão minha para o Nannai: algo interessante (e que combina com a sofisticação do resort) seria que eles disponibilizassem, em cada lounge ou quiosque, aqueles botõezinhos eletrônicos para chamar o garçom (como faz o Tivoli da Praia do Forte). No gramado também há ducha para o corpo e os pés, e um lounge muito charmoso da Veuve Clicquot.
Por todas estas razões, considero o Nannai uma excelente opção de resort para quem pretende fazer uma viagem romântica ou em família. Dica: não vale a pena sair do hotel para ir para o centrinho de Porto de Galinhas. A vila não é bonita, não tem charme algum, e a praia de lá é cheia demais (cheia de gente, cheia de ambulantes e cheia de barcos)!