A escolha de Anguilla como um dos destinos da nossa lua de mel se deu por diversas razões: em primeiro lugar, o Rafa e eu concordávamos que uma viagem de lua de mel tem que envolver praia. Não queríamos nenhum destino que implicasse roteiros turísticos rígidos, visitas a inúmeros monumentos históricos, passeios cansativos. Desejávamos viajar para um lugar que não nos exigisse pensar em nada, e em que pudéssemos relaxar e aproveitar o sol e o mar. E, de preferência, que não fosse badaladíssimo nem "lugar comum", pois achávamos que a lua de mel tinha que ser uma viagem diferenciada, daquelas que só se faz uma vez (ou poucas vezes) na vida. Partindo dessas premissas, o Rafa foi pesquisar no Trip Advisor os melhores destinos para passar a lua de mel, e Anguilla ocupava uma das primeiras opções da lista. O próximo passo, então, foi ver as fotos do local e pesquisar as opções de hospedagem. Dessa pesquisa eu nem participei: esta tarefa ficou sob responsabilidade do Rafa, em quem eu confio totalmente na hora de planejar uma viagem.
No nosso caso, a chegada a Anguilla foi feita por barco. Na verdade, o trajeto NYC/Sint Maarten foi feito pela via aérea, por meio de um voo direto da Delta Airlines. Em Sint Maarten nós pegamos um barco da empresa Funtime, e em cerca de 25 minutos chegamos ao nosso destino final. A viagem foi super tranquila; e eu, que estava com medo de ficar enjoada, não senti absolutamente nenhum mal-estar. Descendo do barco pegamos um táxi, o qual nos deixou no nosso resort em aproximadamente 10 minutos.
A estadia em Anguilla é ideal para quem almeja curtir preguiça e relaxar bastante. Durante a lua de mel e os seis dias em que estive na ilha com meu marido, nossa principal ocupação foi curtir as praias e o resort em que ficamos hospedados, o Viceroy Anguilla (dedicarei um post exclusivo para falar sobre ele). Nosso resort dava acesso a duas praias: Meads Bay e Barnes Bay. Nós frequentávamos diariamente a primeira, na qual era possível nadar, mergulhar, fazer caminhada pela areia e praticar esportes aquáticos (o Viceroy oferecia toda uma infraestrutura para a prática desses esportes). A outra praia, Barnes Bay, é mais deserta, mas em sua entrada fica um barzinho que pertence ao hotel. Ou seja: ali também é possível contar com apoio logístico e acesso a alimentação. Durante os dias em que estivemos em Anguilla, o Rafa e eu praticamente não saímos do hotel, a não ser no dia em que fomos nadar com golfinhos. E, sinceramente, para mim não foi nada monótono! Nada mais relaxante do que não fazer nada com seu marido em uma praia paradisíaca do Caribe!