Na primeira vez em que fui à praça, estava caminhando despretensiosamente pela cidade com a minha melhor amiga, que morou em Sevilha comigo. A gente estava dando nossas primeiras voltas, conhecendo cada cantinho da cidade aos poucos. De repente chegamos à Plaza de España, e a nossa reação foi de grande surpresa e admiração com a beleza do lugar. Um “uaaaaaau” poderia ser usado para descrever o momento; mas, provavelmente, o que eu soltei na hora foi um: “Nuuuuuuu!!! Que lugar lindo!!” (“Nuuu” é a gíria que eu mais uso em situações de profundo deleite e admiração; hahahaha).
A praça foi finalizada no ano de 1928, mas as obras de construção começaram 14 anos antes, em 1914. É um espaço muito amplo, e possui cerca de 50.000 metros quadrados. Aproximadamente dois terços da Plaza de España constituem uma área livre; um terço é edificado. Em seu centro há uma grande fonte e, às suas margens, um canal de 515 metros de extensão, no qual é possível fazer um passeio de barquinho com a família. As quatro pontes que existem sobre o canal dão muito charme ao local, assim como os canteiros de flores, que são muito bem cuidados! Aliás, esse é um aspecto digno de elogios em toda a cidade de Sevilha, não só na Plaza de España: durante o tempo em que eu morei lá, via frequentemente o pessoal fazendo manutenção nos canteiros de flor e colocando flores novas. Assim, a cidade está sempre enfeitada e bonita!
Um dos destaques da praça é o fato de possuir, em suas paredes, quadros representativos das províncias espanholas peninsulares (à exceção de Sevilha) e dos arquipélagos (ilhas Canárias e Baleares), organizados por ordem alfabética. Junto a cada uma dessas figuras há um banco, um escudo e um mapinha. Em cada cantinho desses há, também, uma referência a Sevilha.